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Mulheres em situação de violência recebem orientação jurídica
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Foto: Pamella Mendes
Como parte dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, organizados pela Coordenadoria das Mulheres de Canoas, um bate-papo com orientação jurídica a mulheres em situação de violência ocorreu na tarde desta terça-feira (28). O objetivo foi instigar as participantes a refletir sobre os tipos de violência: física, psicológica, moral, sexual e patrimonial.
A atividade foi destinada a pessoas atendidas pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Centros de Acesso a Direitos (CADs). De acordo com a secretária especial da Coordenadoria das Mulheres, Vani Piovesan, durante o atendimento nesses locais costumam surgir dúvidas sobre medidas protetivas e a guarda dos filhos. “Elas têm dificuldade para buscar informação sobre isso”, relata.
As participantes tiveram a oportunidade de esclarecer dúvidas com servidores dos CADs. Também participaram do bate-papo os dois agentes da Patrulha Maria da Penha, que fiscaliza as medidas protetivas em visitas mensais às mulheres vítimas de violência em Canoas e Nova Santa Rita.
Atendimento descentralizado
A orientação jurídica ocorreu na sede de um grupo espírita no bairro Niterói. “A intenção é descentralizar o serviço do CRM. Se elas não podem ir até lá, a gente vem”, explica Vani. A mesma atividade desta terça-feira será realizada nos outros três quadrantes de Canoas. Clique aqui para conferir a programação dos 16 Dias de Ativismo.
“Esse é mais um passo dado no enfrentamento à violência. A gente acredita que, neste espaço, poderemos tirar uma, duas ou três mulheres de uma situação de violência. E, se a gente não conseguir, pelo menos planta uma semente, faz elas refletirem”, afirma a secretária.
Onde buscar ajuda
Em caso de violência física ou risco de morte, a mulher deve discar o 190. Além disso, Canoas conta com o Centro de Referência para Mulheres em Situação de Violência Patrícia Esber (CRM), que fica na Rua Siqueira Campos, 321, no Centro. No CRM, as mulheres são acolhidas e o caso é encaminhado para a delegacia. O telefone do serviço é (51) 3464-0706.
Texto: Bettina Gehm
Edição: Carina Jung
