Os expressivos volumes de chuva registrados ao longo de maio, em parte responsáveis pela maior catástrofe climática que atingiu Canoas, foram quatro vezes maiores do que a média histórica para o mês. De acordo com o Escritório de Resiliência Climática e Defesa Civil de Canoas (Eclima), entre os dias 1º e 29 de maio foram contabilizados 488,1 milímetros de precipitações. Em condições normais, o quinto mês do ano costuma registrar, em média, 112,8 mm. Os prognósticos da meteorologia para os próximos dias não indicam mais risco de chuva até sexta-feira (31).
Segundo o Eclima, o dia mais chuvoso de maio ocorreu em 23 de maio, a quinta-feira em que se atingiu a marca de 109,5 milímetros em 24 horas. As fortes pancadas resultaram em diversos transtornos, especialmente alagamentos e inundações na região do bairro Niterói, no lado Leste.
Em abril, as chuvas também caíram de modo acima do habitual. Igualmente, o acumulado foi muito superior para o mês. Ao longo dos 30 dias foram exatos 360,3 milímetros — mais que o triplo da média histórica de 114,4 milímetros. Na última terça-feira de abril (30), as estações do Eclima registraram 153 milímetros de chuva em 24 horas, o que representa a maior incidência já registrada no município. Esse tipo de medição já ocorre na cidade há cerca de oito anos.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.