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Assinado termo de cooperação entre Prefeitura e Estado para construção de dois Centros Humanitários em Canoas

Prefeito e vice-governador firmaram termo de cooperação para a instalação das estruturas
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Foto: Guilherme Pereira

Canoas irá sediar dois Centros Humanitários de Acolhimento (CHAs). Nesta quinta-feira (6), foi assinado o termo de cooperação entre a Prefeitura e o Governo do Estado em uma das áreas que receberá a estrutura de abrigo temporário com alojamentos, atendimento médico, brinquedoteca, espaços para animais de estimação, chuveiros, banheiros, cozinha, dormitórios e espaço multiuso, entre outros. O ato ocorreu no terreno da antiga Indústria Micheletto, no bairro São Luís, onde serão instaladas as estruturas com capacidade de receber em torno de 700 pessoas. O segundo local será o Centro Olímpico Municipal (COM), no bairro Igara, e as acomodações devem atender cerca de 900 pessoas.

Uma casa modular da Agência da ONU para Refugiados (Acnur), que proporciona acomodações com maior privacidade para famílias abrigadas foi apresentada no evento. O espaço faz parte do Acopladas ao projeto do Centro Humanitário. O Exército Brasileiro foi responsável pela montagem da tenda. 

O prefeito de Canoas, Jairo Jorge, reforçou a importância do Centro Humanitário na vida das pessoas que tiveram perdas significativas com a enchente. “Estamos inaugurando hoje um espaço que vai receber essas pessoas que têm corações partidos e a alma amargurada. Aqui elas vão ter carinho, afeto e esperança. Eu tenho a certeza de que elas vão encontrar isso, aqui, para reconstruir as suas vidas. E por isso é importante essa parceria entre Prefeitura, Governo do Estado e ONU, para que a gente possa encher esse lugar de esperança, reconstruir a cidade e a vida daqueles que aqui virão e não têm absolutamente nada”, afirmou.

O vice-governador Gabriel Souza agradeceu aos parceiros nesse projeto e fez menção as casas modulares da Acnur. “Estamos aqui e aqui ficaremos para poder colaborar com esse grande esforço de melhor apoiar as pessoas que estão precisando. Quero agradecer à Acnur, que, desde o primeiro contato está mobilizando as suas casas provisóriaas. Quando pessoas tinham de sair das suas casas, dos seus países e ir para outros lugares em defesa da sua própria vida e dos seus familiares, as casas da Acnur estavam lá para receber”, agradeceu. Os abrigos têm capacidade de abrigar uma família de até  cinco pessoas e têm 18 metros quadrados cada (3x6m).


Recurso
Toda a estrutura do complexo será custeada pelo Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, parceira do Governo Estadual. Outras instituições também ajudaram com serviços e doações. Já a gestão dos centros ficará sob a responsabilidade da Organização Internacional para as Migrações (OIM), integrante da rede da Organização das Nações Unidas (ONU).


Experiência

A oficial de Coordenação de Emergência do Alto Comissariado da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Ana Scattone, destacou a experiência histórica e respostas humanitárias ao redor do mundo e no Brasil. “Atender essa crise específica, no Rio Grande do Sul, é a primeira das experiências aqui no Brasil. Nós tivemos situações similares em outros países. E essa experiência que nós oferecemos e, com muito prazer, nós recebemos muitas boas-vindas e até o convite de contribuição de assistência e de acolhimento emergencial”, disse.

Escritório de Comunicação

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