A quinta-feira (11) marcou o encerramento da primeira edição dos Jogos Metropolitanos de Mini Esportes, organizados pela Prefeitura de Canoas, através da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL), com apoio da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e patrocínio do Banrisul. O evento teve como objetivo estimular a prática esportiva e oportunizar uma atividade colaborativa no ambiente escolar. Cerca de 420 crianças, com idades entre 8 e 10 anos, participaram dos jogos.
As modalidades disputadas foram o futsal, handebol, basquete e vôlei, todas com regras adaptadas para fazer prevalecer o caráter lúdico da competição e o espírito da participação e da cooperação. Nesta quinta, cinco escolas inscreveram seus times de basquete e nove escolas levaram os times de vôlei. O professor de educação física da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Sete de Setembro, no bairro Marechal Rondon, Rafael Teixeira, precisou dividir a atenção entre os seus dois times, que disputavam partidas de vôlei e basquete ao mesmo tempo. Enquanto orientava os jogadores na quadra, tirava as dúvidas de quem ficava momentaneamente no banco de reservas. “Recebemos o convite na escola e decidi, junto com a direção, o melhor dia para eles participarem. Então escolhi esta quinta-feira. Aí tratamos de montar os times para a disputa. Com a empolgação deles ficou fácil trabalhar”, comenta o professor.
Todos os inscritos nos times devem jogar. A regra determina 3 tempos para cada jogo a fim de oportunizar a participação de todos os jogadores em todas as partidas. “Cada escola inscreveu um time misto de meninos e menina. A regra principal é fazer com que todos participem, não deixando ninguém no banco de reservas por muito tempo”, explica o organizador dos Mini Jogos, Edson Kurylak. “Além disso, não há premiação de campeões, todos recebem medalha de participação”, finaliza.
Mini craque
Com apenas 10 anos, o pequeno Gustavo dos Santos Aires já sabe bem como funciona o espírito esportivo. O time dele, da EMEF 7 de Setembro, abriu certa vantagem no placar, mas isso não foi motivo para ele se vangloriar sobre o adversário. “Tem que continuar focado, nosso time está jogando bem, mas tem que concentrar”, explica o menino.
Gustavo não treina basquete, apenas de brincadeira. Tem uma pequena cesta em casa, onde brinca de vez em quando, mas não se considera um jogador. Perguntado se fez algum ponto no jogo, ele responde: “não fiz nenhuma cesta, mas isso não importa muito pois ajudei de outras formas. Dei um passe para o meu colega fazer o ponto e foi lindo. Tinha que ver, a jogada foi perfeita, o passe e a cesta”, comemora Gustavo.