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Equipes de trabalho são definidas em reunião sobre desmobilização de abrigo

Participantes discutiram medidas para curto e médio prazo
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Foto: Vinicius Medeiros / PMC

Com a desmobilização do abrigo para famílias atingidas pela enchente de maio do ano passado prevista até 30 de junho deste ano, a Prefeitura de Canoas está estudando alternativas para o direcionamento dos moradores para soluções habitacionais definitivas ou temporárias no município. Localizado no Centro Olímpico Municipal (COM), no bairro Igara, o Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) Esperança, aberto pelo Governo do Estado do RS e gerido pela Organização Internacional para as Migrações (OIM), presta ainda hoje assistência para 158 famílias, que juntas somam cerca de 368 pessoas abrigadas.

Em reunião na manhã desta sexta-feira (7), no auditório Auditório Sady Schwitz, integrantes de diferentes secretarias traçaram ações estratégicas de curto e médio prazo, em vista que as unidades habitacionais já anunciadas pelo governo municipal devem ser concluídas em questão de um ano e meio. A partir do encontro, coordenado pelo secretário municipal de Governo, Rossano Gonçalves e o secretário municipal de Habitação e Regularização Fundiária de Canoas, Fabiano Siqueira, dois grupos de trabalho foram definidos para o encaminhamento dos próximos passos. O primeiro deles, composto por servidores da Assistência Social, e um segundo, formado por servidores de Obras, Serviços Urbanos e de Projetos e Captação de Recursos, a fim de assegurar mais celeridade em soluções que podem contar com apoio dos governos estaduais e federais.

O diálogo com famílias abrigadas no CHA para a compreensão do processo de desmobilização e encaminhamentos será elaborado pelo primeiro grupo de trabalho da Assistência. O pagamento de aluguel social, com previsão de 12 parcelas de R$ 1 mil cada, está entre as medidas aplicáveis em um primeiro momento. Além disso, recentemente, algumas dezenas de imóveis atingidos pertencentes aos abrigados obtiveram laudo de habitabilidade.

“Ainda há algumas situações pontuais que necessitam de intervenções de pequeno investimento, como porta, janela ou algo hidráulico, que pode ser viabilizado por meio de esforços para que mais famílias possam voltar para suas casas. Claro, isso a partir dos laudos atestando que o imóvel está habitável. Acredito que o grupo de trabalho para questão de obras será muito importante, pois temos a expectativa de construção de casas e apartamentos habitacionais a longo prazo, que envolvem liberação de área e outras agilizações de processo”, destaca Rossano.

Já em outra frente, uma alternativa para os remanescentes será a definição e escolha de uma área de terra, de fácil acesso e sem dificuldades para receber infraestrutura necessária, com o objetivo de receber a instalação de casas provisórias. Uma área de terra no bairro Guajuviras apresenta condições para receber em torno de 65 dessas estruturas que são de propriedade do Governo do Estado.

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