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Com 3 mil atendimentos e 90 mil roupas doadas, Defesa Civil fecha o ano com ações inéditas

Trabalho de prevenção à incêndio também foi um dos núcleos de atuação da Defesa Civil nas escolas
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Foto: Vinicius Thormann

Eficiência e solidariedade: essas são as duas palavras que podem definir o trabalho da Defesa Civil em 2018. Ao longo do ano, foram realizados 3,2 mil atendimentos a pessoas com necessidade, foi feita a doação de mais de 90 mil peças de roupa, além de 2.455 kg de alimentos, destinados para 420 famílias.

Um dos principais projetos da secretaria especial, o Ajudar Não Tem Hora, continuou recolhendo roupas e mantimentos durante o ano inteiro, uma força-tarefa que tem a finalidade de repassar os materiais às pessoas carentes. Diferente de outros municípios, Canoas é a única cidade que possui campanha permanente de doações. Em geral, são realizadas Campanhas do Agasalho, que variam entre os meses de maio e agosto. Em Canoas, o chamamento público à solidariedade é feito nos 365 dias do ano. Assim, o Poder Público reforça os elos com as comunidades e contribui para o desenvolvimento social.

As doações arrecadadas dão origem a um outro projeto, chamado de Volantes da Defesa Civil. Ao longo do ano, a equipe da secretaria especial realiza ações de doações de roupas, agasalhos, calçados e cobertores nas comunidades de Canoas de forma itinerante, uma em cada quadrante do município. Em geral, a equipe da Defesa Civil desloca os veículos para as proximidades dos locais e promove uma espécie de “feirão” gratuito de mantimentos.

O trabalho de prevenção à incêndio também foi um dos núcleos de atuação da equipe. Por meio do projeto Defesa Civil nas Escolas, 40 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) e 44 Escolas de Ensino Fundamental (EMEFs) realizaram a simulação de ocorrência de incêndio. O trabalho envolveu a participação de cerca de 37 mil estudantes da rede municipal. No Rio Grande do Sul, o projeto da Defesa Civil de Canoas é o único que treina todas as instituições de ensino da cidade.

“Há três anos, a Prefeitura não realizava este trabalho em 100% das escolas municipais. O projeto da Defesa Civil tem a finalidade de implantar métodos de ação em casos de algum tipo de sinistro. Com a preparação adequada dos docentes e discentes, ficamos preparados para agir em caso de alguma tragédia”, explica o secretário especial da Defesa Civil, Rodolfo Pacheco.

Após a paralisação, projeto de simulação de incêndio nas escolas foi reativado em 2017 pela Prefeitura de Canoas. Para 2019, a intenção da Defesa Civil é ampliar o leque de instituições de ensino atingidas. De acordo com Pacheco, as escolas estaduais e particulares podem integrar a lista de locais de ensino contemplados pelo programa de prevenção.

Reforço da frota

No fim deste ano, um caminhão e um barco passaram a reforçar a frota de veículos da Defesa Civil de Canoas. Os dois meios de transporte foram recuperados e adesivados com identidade visual da Defesa Civil, e já estão em uso pela equipe da Prefeitura.

Para voltarem a funcionar, ambos os veículos estavam precisando de alguns reparos pontuais. Conforme Pacheco, a Defesa Civil tomou a iniciativa de recuperá-los para fortalecer a execução das ações da nossa equipe.

Com motor de 145 CV, o caminhão da Mercedes-Benz será utilizado para transportar as doações de materiais que são entregues semanalmente às famílias em vulnerabilidade social. O veículo também servirá para rebocar o barco para os locais eventualmente atingidos por enchente.

O barco recuperado será utilizado principalmente em ações de resgates em áreas alagamentos no meio urbano, o que não era possível ser feito com a lancha por conta do seu tamanho.

 

Ação preventiva

Como de praxe, também ocorreu neste ano o Plano de Auxílio Mútuo (PAM), organizado pela Defesa Civil de Canoas. A ação foi em novembro, na rua Antônio Frederico Ozanan, em frente da Transportadora Bessega & Marson.

O PAM envolve a participação da Defesa Civil, equipe de Trânsito, Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros, Brigada Militar e brigadas de incêndio de empresas em uma ação que simula o acidente entre uma caminhão tanque, que transportava 20 toneladas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), com um veículo leve. Após a colisão, a equipe coloca em prática todos os métodos de emergência para solucionar a ocorrência o mais rápido possível.

“O objetivo dessa simulação é afinar a participação de cada segmento de segurança em um acidente deste tamanho. Como Canoas é sede de uma refinaria da Petrobras, de engarrafadora de gás e empresas de periculosidade, a cidade está sujeita a eventos como esse”, explica o secretário especial da Defesa Civil, Rodolfo Pacheco.

Assessoria de Comunicação