Atingir diretamente a problemática do suicídio, da depressão e da desvalorização da vida na infância e na adolescência: esse é o objetivo do projeto Amor à Vida, da Secretaria Municipal da Educação (SME) de Canoas. Para ampliar os debates sobre esses assuntos, foi realizado o 2º Seminário Amor à Vida nesta quinta-feira (28), na Ulbra. O evento reuniu aproximadamente 700 alunos de 38 escolas municipais de Canoas e ainda contou com oficinas das temáticas, exposições de trabalhos escolares e apresentação musical.
A vice-prefeita, Gisele Uequed, anunciou que a Prefeitura está trabalhando para formar um espaço Amor à Vida em Canoas, com o objetivo de atender não apenas os alunos da rede municipal, mas para promover a valorização da vida e acolher todos os canoenses que sofrem com a depressão ou que precisam de ajuda e orientação. “Esse projeto é exemplo para o Rio Grande do Sul porque teve a mobilização e a participação dos alunos. Agora, queremos ampliar para ajudar mais pessoas com ações preventivas voltadas à promoção da autoestima e defesa da vida”, explica Gisele.
A secretária da Educação, Neka Freitas, afirma que “o evento é um momento para reforçar aos alunos que eles não estão sozinhos e que podem contar com os profissionais da rede municipal de ensino.” Já a coordenadora do Comitê de Valorização à Vida e Prevenção ao Suicídio, Simone Glim, reforça a importância do projeto: “visto os altos índices de automutilação e tentativas de suicídio entre os jovens, o Amor à Vida vem para compreender a realidade dessas pessoas, proporcionar um espaço para que elas possam falar, trazer sua história e suas perspectivas sobre o assunto”, comenta.
A aluna Alessandra Corrêa, da EMEF Carlos Drummond de Andrade, que recepcionou os participantes com um abraço, comenta que o projeto tem mudado a vida dos alunos. “As atividades estão nos libertando e, hoje, eu me sinto uma pessoa muito melhor. Os problemas parecem pequenos porque entendemos que é só uma fase e que tudo irá passar. É libertador”, emociona-se.
Projeto Amor à Vida
O projeto Amor à Vida nasceu em 2018, em meio a uma onda de automutilação, disseminada via internet, praticada entre adolescentes, preocupando familiares e toda a comunidade escolar. A Secretaria da Educação de Canoas viu a necessidade de criar ações de prevenção dentro das instituições de ensino. Todas as escolas foram convidadas a participar da iniciativa, sendo uma adesão espontânea por parte das equipes diretivas. De acordo com uma das coordenadoras da iniciativa, Joelma Gomes, no projeto são tratados temas como o racismo, a homofobia, questões de sexualidade, gênero, religiosidade, bullying, entre outros.
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