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Inicia programa de arborização das Escolas de Educação Infantil

A manhã desta quinta-feira (19) vai ficar marcada para sempre na história, e também na paisagem, da Escola Municipal de Educação Infantil Ledevino Piccinini, no bairro Fátima. Isso porque a instituição recebeu a primeira muda de árvore do Projeto de Arborização das Escolas Municipais de Educação Infantil da cidade. O objetivo da campanha é gerar sombra e melhor qualidade de ar às futuras gerações, além de proporcionar bem-estar aos alunos, conservar a biodiversidade regional e subsidiar ações de educação ambiental no ambiente escolar.

A vice-prefeita de Canoas, Gisele Uequed, destacou o simbolismo da cerimônia tanto para os atuais estudantes da instituição quanto para os futuros. “Plantar uma árvore é pensar no futuro. Essa muda que está aqui hoje vai fazer sombra para as próximas gerações. Os filhos dos nossos filhos poderão brincar embaixo dela”, disse. Gisele lembrou que “a planta nos dá uma das coisas mais importantes na vida: o ar para respirar”.

Uma parceria entre as Secretarias Municipais da Educação (SME) e do Meio Ambiente (SMMA) pretende plantar mudas de Sibipiruna e Ingá nas escolas de educação infantil da rede municipal de Canoas, nas quais foram constatas carência de árvores. Assim como ajudaram a plantar, os estudantes terão agora como lição o cuidado com as plantas e os benefícios e prazeres que a natureza pode ofertar.

Espécies

Sibipiruna (Caesalpinia pluviosa) é árvore ornamental que mede cerca de 16 metros de altura. O tronco tem de 30 a 40 centímetros de diâmetro. As flores são amarela e a árvore é usada na arborização de ruas nas cidades. A floração ocorre a partir do final de agosto e prolonga-se até meados de novembro.

Já os frutos ficam maduros dos meses de julho a setembro. A madeira é usada na construção civil como caibros, ripas e ainda estruturas de móveis. É espécie nativa do Brasil e ocorre em matas primárias no Rio de Janeiro, Sul da Bahia e Pantanal Mato-grossense. Desenvolve-se em terrenos calcários e bem drenados.

O Ingá é muito comum nas margens de rios e lagos, sendo muito procurado pela fauna e pelo homem por suas sementes envolvidas por polpa branca e adocicada. São conhecidas cerca de 300 espécies do gênero Inga. O atual centro de diversidade do gênero é a floresta amazônica, mas o gênero possui representantes no México, Antilhas e em toda a América do Sul, sendo um gênero exclusivamente neotropical.

Assessoria de Comunicação