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Prefeitura de Canoas alerta pais sobre cyberbullying em tempos de pandemia

No Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, celebrado nesta quarta-feira (7), as secretarias de Segurança Pública e de Educação da Prefeitura de Canoas fazem um alerta aos pais para o aumento do cyberbullying, ou assédio virtual, em tempos de pandemia de Covid-19.

Com o mesmo mecanismo do bullying, em que há intimidação, brincadeiras ofensivas, atitudes agressivas e violência psicológica que causa dor e sofrimento às vítimas, o cyberbullying acontece no ambiente digital, nas mais diferentes plataformas.

De acordo com a secretária de Educação, Sônia Maria Oliveira da Rosa, a secretaria está realizando intervenções diretas nos casos recebidos, tanto em relação às vítimas quanto aos agressores. Além disso, está em desenvolvimento um projeto de enfrentamento ao cyberbullying e de promoção a medidas de conscientização, atrelado ao Programa Cidade do Cuidado, cujo objetivo é estruturar uma rede de prevenção às violências em Canoas.

Para a secretária, o Poder Público deve agir de forma intersetorial, a fim de enfrentar e buscar soluções para as mais diferentes formas de violência, sobretudo, as que envolvem crianças e adolescentes. “O bullying traz graves consequências aos envolvidos no processo, tanto para os alunos, quanto para professores, gestores, familiares e servidores que atuam nas escolas. Por isso, atuamos em rede para enfrentar este problema, seja nas escolas ou, agora, de forma virtual pelas mais distintas ferramentas utilizadas nas aulas remotas. É preciso entender tais violências e suas implicações e agir proativamente na desconstrução desta prática”, destaca Sônia.

O secretário de Segurança Pública, delegado Emerson Wendt, alerta os pais para alguns sinais recorrentes em crianças e adolescentes que sofrem bullying. “Os adultos devem ficar atentos para realizar o acolhimento dos filhos nesses casos, para que eles se sintam seguros para conversar. Algumas mudanças de comportamento podem indicar o bullying ou cyberbullying, como: falta de concentração nas atividades escolares, criança ou adolescente introspetiva, infeliz, agressiva, que se isola ou não quer mais participar de atividades escolares, sejam elas de forma presencial ou remota”, explica o delegado Wendt.