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Covid-19: Canoas ultrapassa a marca de 160 mil pessoas vacinadas com a primeira dose

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Foto: Gustavo Garbino

Canoas alcançou a marca de mais de 160.597 pessoas vacinadas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19 até o momento. Ao todo, 68.190 já completaram o esquema de imunização com a segunda dose ou dose única. 

Em quase seis meses de campanha de vacinação contra a Covid-19, o principal limitador para expandir mais rápido a população imunizada ainda é a disponibilidade de vacinas, enviadas pelo Ministério da Saúde e distribuídas pelo governo do Estado. Outro fator que impede um avanço ainda maior é a resistência verificada em parte da população em relação a alguns imunizantes. Isso acontece porque existe a ideia de que uns seriam mais eficazes do que outros. Contribui para esse pensamento a propagação de fake news, que acabam colocando em xeque a segurança das vacinas, especialmente da CoronaVac. 

Quatro vacinas estão em uso atualmente no país, com a autorização da Agência Nacional de Vigilância em Saúde: CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen (a primeira aplicada em dose única). Apesar de apresentarem características diferentes, todas passaram por testes rigorosos e possuem segurança e eficácia comprovadas. 

Como a oferta de vacinas contra o coronavírus ainda é menor do que o necessário para imunizar toda a população, não há como escolher qual imunizante tomar neste momento. Vale a máxima que vem sendo difundida no país por especialistas e gestores de saúde: “vacina boa é vacina no braço”. 

A médica do Serviço de Imunizações da Vigilância em Saúde de Canoas, Andréa Lima Leal, enfatiza que é muito importante que as pessoas não acreditem em boatos e falsas notícias que circulam na internet:

“Todas as vacinas liberadas pela Anvisa no Brasil têm mais ou menos a mesma capacidade de proteção, com o esquema completo, de duas doses, exceto a Janssen, que é dose única. Nos estudos e pesquisas, antes de serem liberadas para a população geral, todas garantiram a proteção contra doença grave e morte. Claro que nas pesquisas, a população estudada foi uma amostra, em número bem menor do que na população em geral, então ‘no mundo real’ podem aparecer algumas diferenças, mas o que estamos vendo na população que já está com o esquema completo, como os idosos e os profissionais de saúde, é que as vacinas têm diminuído drasticamente as internações e a doença grave”, destaca.

Para quem ainda tem dúvidas sobre se vacinar ou decidiu esperar para receber determinada vacina,  a médica esclarece: “Se você quer o fim da pandemia e o retorno à normalidade, confie na vacina”. Quem já recebeu a primeira dose deve ficar atento e conferir na carteira de vacinação se já está na hora da segunda. A imunização só fica completa e garantida 14 dias depois da segunda dose, lembra Andreia. “Não afrouxe nas medidas de prevenção, mesmo depois de vacinado. Lembre que você ainda pode pegar Covid, mas a doença não será tão grave como é para quem não recebeu a vacina”, ressalta. 

Somente com o avançar da vacinação é que se chegará a uma proteção individual e coletiva da população, aliada à manutenção das medidas de prevenção. Apesar de nenhuma vacina ser 100% eficaz, elas são essenciais para prevenir casos graves de Covid-19 e mortes. Vale lembrar que, no Brasil, já foram responsáveis por erradicar doenças como a poliomielite e a varíola. 

Algumas dicas que podem ajudar a não cair em informações falsas sobre vacinas:

Ao receber uma notícia, lembre-se sempre de se perguntar: 

Eu procurei esta informação? Ou foi enviada sem que eu pedisse?

Essa notícia cita fontes? Essas fontes são confiáveis?

Alguém assina esta matéria e se responsabiliza por esta informação? Ou vem em um post sem fonte nem assinatura? 

Ao responder NÃO para alguma destas perguntas, desconfie e pesquise. 

Saiba mais sobre as vacinas contra a Covid-19:

CoronaVac – Desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac. Foi criada por meio de uma tecnologia já muito utilizada em outros imunizantes. É composta por vírus inativado (morto), assim como as vacinas da gripe, poliomielite, hepatite e da meningite. Ao ser  injetado no organismo, esse imunizante não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica que prepara o corpo para combater o vírus. Intervalo entre as doses: 28 dias. 

AstraZeneca – Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Utiliza uma tecnologia biomolecular baseada no chamado “vetor viral”, que consiste na utilização de um vírus modificado para estimular o sistema imunológico na produção de anticorpos contra o coronavírus. Intervalo entre as doses: 12 semanas (recentemente, alguns Estados, entre eles o Rio Grande do Sul, reduziram o tempo para 10 semanas)

Pfizer – O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnologia de RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus. Para a aplicação, há necessidade de diluir o conteúdo do frasco em uma solução de cloreto de sódio. Intervalo entre as doses: 12 semanas (recentemente, alguns Estados, entre eles o Rio Grande do Sul, reduziram o tempo para 10 semanas). 

Janssen – Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laboratório Janssen, assim como o imunizante da Astrazeneca, também utiliza a tecnologia de vetor viral, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o coronavírus. É aplicada em dose única.

Escritório de Comunicação - PMC

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