Dos 179 alunos matriculados na Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Julieta Balestro, interditada pela Prefeitura de Canoas na última quinta-feira (10), mais de 90% já estão frequentando a rede ensino infantil novamente. A instituição, que fica no bairro Igara, foi fechada pelo município pois apresenta severos comprometimentos em sua estrutura e, por isso, os estudantes precisaram ser remanejados. A Secretaria Municipal da Educação (SME) de Canoas agiu rapidamente para que o impacto da interdição fosse o menor no cotidiano escolar e, em menos de uma semana, 169 alunos já estavam frequentando outras escolas da rede municipal ou conveniadas, boa parte desde a terça-feira (15). Aqueles que ainda não foram destinados a outras escolas de educação infantil é porque os pais não procuraram a secretaria.
Para a realocação dos estudantes em novas escolas, a SME ouviu as necessidades de cada família. Os pais que procuraram a secretaria puderam opinar sobre o destino dos filhos. A diretora de Educação Infantil de Canoas, Angela Gomes, ressalta o comprometimento do município em atender as demandas de cada família. “Os pais que nos procuraram foram atendidos individualmente. Nos empenhamos em realocar os alunos de acordo com as necessidades das famílias”, afirma.
Construção coletiva
A Prefeitura de Canoas abriu um canal de diálogo com pais e responsáveis pelos alunos da Julieta Balestro e com a Câmara de Vereadores. O objetivo é buscar soluções à interdição do local. Desde o fechamento da escola, pais e responsáveis, representados por uma comissão, têm tido constantes encontros para a proposição de ideias. Um das alternativas propostas pela comissão foi o aluguel de um espaço nas proximidades da EMEI para sediar a escola. De acordo com eles, reagrupar os alunos e profissionais novamente seria um benéfico para a vida escolar dos pequenos estudantes. A Prefeitura de Canoas acatou o reivindicação. Desde o sábado, locais foram vistoriados pela Prefeitura, Câmara de vereadores e pela comissão de pais. O município avalia os espaços visitados e deve alugar um deles, que servirá de sede provisória da EMEI.
Diálogo constante
A resolução dos problemas causados pela interdição da escola já está sendo construída com todas as partes envolvidas. Isso é fruto de um movimento transparente que a Prefeitura tem aplicado ao longo dos últimos meses, envolvendo comunidade e Poder Público, dando respostas às demandas da educação. Um exemplo ocorre com a comunidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Ildo Meneghetti, que apresenta graves problemas estruturais. Nos últimos quatro meses, pais e responsáveis, professores e membros do Executivo têm se encontrado periodicamente para buscar soluções e propor saídas para a resolução do problema.
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