A Secretaria Estadual da Saúde confirmou cinco casos de Covid-19 pela variante Ômicron em pessoas residentes em Canoas. São três mulheres e dois homens, com idades entre 27 e 31 anos, moradores dos bairros Niterói e Olaria. Todos os contaminados estão bem, alguns apresentaram sintomas leves e cumprem em casa o período de isolamento. Uma equipe da Vigilância em Saúde do Município acompanha os positivados.
As pessoas contaminadas tiveram contato com um paciente de Porto Alegre, que viajou para o exterior recentemente, e teve a confirmação da contaminação pela Ômicron quando retornou ao Rio Grande do Sul. Outros cinco casos suspeitos ainda aguardam o resultado das análises, que devem ser concluídos nos próximos dias.
O secretário municipal da Saúde, Maicon Lemos, explica que os casos de Ômicron em Canoas ainda são focais e as pessoas que tiveram contato com os positivados também estão em monitoramento. “Caso tenhamos mais casos, além dos cinco confirmados e dos cinco que ainda estão sob suspeita, verificaremos junto à Secretaria Estadual da Saúde a existência de contágio comunitário”, explica Lemos.
Maicon observa que a variante Ômicron exige, principalmente, a 3ª dose, para que não desenvolva casos graves que evoluam para internação. “Com base nesta afirmação de cunho científico, já reduzimos para quatro meses a terceira dose, que pode ser recebida por pessoas que tomaram a segunda dose até 27 de agosto”, diz o secretário, ao reforçar que a população busque a vacina, independente da dose.
Ao mesmo tempo, pede que a população continue com os cuidados básicos, como o uso de máscaras, álcool em gel, higienização das mãos e evitar aglomerações, principalmente em espaços fechados. “A vacinação e os cuidados são, hoje, nossas principais armas contra a covid-19.”
Características da Ômicron
Em todo o mundo são realizados estudos para analisar as variantes do vírus da Covid-19. Resultados preliminares mostram que a variante Ômicron é mais contagiante, porém menos agressiva, causando menor número de casos graves e, consequentemente, internações hospitalares e óbitos. A nova linhagem do coronavírus é apontada como a responsável pelo súbito aumento de casos em países da Europa e na África do Sul.
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