Os rumos da saúde mental para os próximos anos e as ações necessárias para qualificar o atendimento SUS nesta especialidade foram alguns dos assuntos debatidos durante a II Conferência Municipal de Saúde Mental, realizada neste sábado, 12, no Salão de Atos da Unilassale. Foram discutidos ainda temas referentes aos Centros de Atenção Psicossocial (Caps), aos atendimentos psiquiátricos nas emergências e também aos trabalhadores da saúde mental.
Agora, o conjunto de 29 propostas, aprovadas durante o encontro, serão levadas para as conferências Estadual, prevista para o mês de abril; e Nacional, marcada para maio deste ano. Para representar Canoas nestes eventos, foram escolhidos oito delegados, sendo quatro usuários SUS, dois trabalhadores da área da saúde mental, um gestor e um prestador de serviço.
“Este é um debate fundamental, principalmente no contexto da pandemia de Covid-19, que deixou e vem deixando muitas demandas nesta área. A elaboração de políticas públicas efetivas e o cuidado e atenção com esta parte da população foram alguns dos principais pontos da pauta”, diz o secretário Municipal da Saúde, Maicon Lemos, que abriu o evento.
Diretrizes alinhadas
As diretrizes definidas pelos mais de 130 participantes, entre eles usuários e integrantes da gestão SUS e trabalhadores da saúde mental, reforçam o fortalecimento das ações desta área da saúde no município e, na esfera nacional, a garantia e qualificação da rede de atendimento da atenção psicossocial. “O SUS é tripartite, por isso, é preciso que Município, Estado e União estejam alinhados nas ofertas das políticas públicas de saúde”, explica o secretário.
A II Conferência Municipal de Saúde Mental é uma parceria da Prefeitura de Canoas com o Conselho Municipal de Saúde, que esteve representado por seu presidente, Mario Dhein. Pela Secretaria Municipal da Saúde também esteve presente o diretor Marcos Ronchetti. A conferencista convidada foi a psicóloga e doutora em Saúde Coletiva, Analice de Lima Palombini, que abordou o tema “Cuidado em Liberdade para uma Reforma Psiquiátrica Antimanicolonial”.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.