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Professores da Rede Municipal recebem formação para tratar a Diversidade de Gênero nas Escolas

Com o objetivo de contribuir no combate às desigualdades de gêneros nas escolas do município, a Secretaria da Educação, em parceria com a Secretaria Adjunta da Diversidade e Comunidades Tradicionais, desenvolveu uma formação continuada direcionada aos gestores, coordenadores pedagógicos e professores das escolas municipais de Ensino Fundamental.

A finalidade da formação é ampliar o conhecimento dos profissionais da educação sobre temáticas ligadas às questões de igualdade e diversidade no ambiente escolar. A primeira atividade foi realizada no dia 7 de junho e aconteceu na Escola Permanente de Formação Docente Darcy Ribeiro, local destinado para que os professores recebam a qualificação profissional. Outros dois encontros estão programados para acontecer nos dias 14 e 21 de junho.

A formação, que está sendo ministrada pelas professoras e servidoras da Secretaria Adjunta da Diversidade e Comunidades Tradicionais, Alessandra Lima e Juliana Aquino, busca trazer para a realidade de sala de aula dos gestores a problematização do quanto a desigualdade de gênero nas escolas pode marcar a vida dos estudantes a curto e a longo prazo.

Hoje fora de sala de aula, mas ativista da causa, Alessandra conduz a formação a partir de sua experiência por uma educação de qualidade e inclusiva. “A diversidade de gênero é uma realidade que vem causando impactos nos processos de aprendizagem, uma vez que os estudantes acabam perdendo de vista o direito à equidade. Quando os profissionais estão orientados e levam o debate para a escola, acaba que o enfrentamento às desigualdades e a violência de gênero podem ser combatidos, e a chance desses alunos permanecerem na escola é muito maior, pois se sentem acolhidos”, pontuou.

Para a secretária adjunta da Educação, Cinara Souza, influenciar na atuação das gestões escolares é uma forma de auxiliar as equipes pedagógicas a pensarem sobre novas práticas que possibilitem a construção de relações sociais mais igualitárias. “O preconceito é um dos fatores que inviabiliza a permanência de jovens nas instituições de ensino. Ainda é muito alto o índice de estudantes LGBTQIAP+ que saem das escolas sem concluir os estudos por conta das pressões psicológicas sofridas no ambiente escolar”, destaca.

Além das duas secretarias municipais que participam da realização da atividade de formação, os encontros contam também com a coordenação das professoras da Diretoria de Apoio Pedagógico, Cidia Silveira e Grazielli Fernandes e de representantes do Centro de Atenção Psicossocial Arco íris e do Ambulatório T.

Escritório de Comunicação PMC