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Mais de 60% das crianças de Canoas estão vacinadas contra a poliomelite

Vacinação continua nas unidades de saúde da cidade, das 8h às 17h e sem fechar ao meio-dia
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Foto: Gustavo Garbino

De acordo com informação da Secretaria de Saúde de Canoas, a cobertura vacinal das crianças canoenses  contra pólio foi de 61,64% no ano passado. O cálculo tem como base as doses aplicadas em crianças com menos de um ano.

Apesar da campanha de imunização contra a poliomelite (paralisia infantil) ter acabado no final do mês de setembro, a vacinação contra a doença continua em Canoas. A vacina segue disponível em todas as unidades de saúde da cidade, de acordo com o calendário oficial do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “Não queremos que nenhuma criança contraia essa doença terrível, mas, para isso, é essencial que os pais estejam atentos e garantam a imunização de seus filhos. É uma gotinha que pode mudar toda a história de uma pessoa”, explica a enfermeira Luciane Godoi.

O esquema prevê três doses para bebês: aos 2, 4 e 6 meses de vida. Duas doses são de reforço: uma aos 15 meses (1 ano e 3 meses) e a segunda, aos 4 anos de idade. Caso o esquema vacinal esteja atrasado, a criança pode receber doses até completar 5 anos de idade.

Volta da doença pela não vacinação

Em julho de 2022, os Estados Unidos registraram um caso de pólio, o primeiro em quase uma década. A pessoa infectada não era vacinada. Países como o Paquistão e o Afeganistão apresentam cenário epidemiológico em que a poliomielite é doença endêmica, ou seja, o vírus circula.

O Brasil não atinge a meta de vacinação desde 2015, colocando o país em risco de reintrodução do vírus, especialmente se considerado o tráfego internacional de pessoas em viagens pelo mundo e a forma de transmissão do vírus. 

Poliomelite
Poliomielite (paralisia infantil) é uma doença contagiosa aguda causada por vírus que pode infectar crianças e adultos e em casos graves pode acarretar paralisia nos membros inferiores. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças menores de cinco anos devem ser vacinadas. O vírus pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes e provocar ou não paralisia.

Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos. A doença permanece endêmica em dois países: Afeganistão e Paquistão, com registro de 05 casos em 2021. Nenhum caso foi confirmado nas Américas. Como resultado da intensificação da vacinação, no Brasil não há circulação de poliovírus selvagem (da poliomielite) desde 1990.

Texto: Alan Cardoso – PMC
Edição: Valéria Deluca – PMC

Escritório de Comunicação PMC

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