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Força-tarefa intensifica ações preventivas contra alagamentos
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Foto: Thiago Guimarães / PMC
A segunda-feira (15) começou com equipes da Prefeitura de Canoas realizando um trabalho concentrado na limpeza de bocas de lobo e hidrojateamento das redes, em ação preventiva para que os alagamentos de ruas não causem prejuízos à população. Funcionários de diferentes secretarias deram atenção especial às regiões mais afetadas pelas fortes chuvas da tarde de domingo (14), que chegaram à marca de 80 milímetros (mm) em poucas horas.
Equipes das subprefeituras foram aos pontos críticos de escoamento de água para realizar a manutenção adequada. Em diversos pontos, como na esquina da rua Dr. Nelson Paim Terra com a av. Guilherme Schell, próximo à Estação Niterói da Trensurb, foram retirados materiais como pedras e lixo que estavam obstruindo os bueiros. “Faz três meses que tenho comércio aqui. Nesse tempo já alagou umas três vezes. É muito importante esse trabalho preventivo, mas as pessoas precisam se conscientizar. Não pode jogar nada no chão”, destaca o comerciante Volmir de Mello Vieira, de 52 anos.
Volumes de chuva
Os bairros Niterói, Rio Branco e Fátima foram os mais atingidos. Segundo o Escritório de Resiliência Climática (Eclima), entre a tarde e a noite de domingo; das 16h45 horas até às 20h, Canoas registrou mais de 80 mm de chuva em alguns pontos. No bairro Fátima, chegou a 82,2 mm, seguido do Niterói (81.3 mm), Rio Branco (51.4 mm), Marechal Rondon (49.6 mm), Estância Velha (40.4 mm), Mato Grande (39.6mm), Mathias Velho (23.4 mm), São Luís (15.8 mm) e Guajuviras (12.9 mm).
Os impactos ocasionados pelas precipitações foram combatidos em ações conjuntas que mobilizaram servidores das Subprefeituras, Defesa Civil, Obras, Serviços Urbanos, Meio Ambiente, Fiscalização de Trânsito e Guarda Municipal (GM), entre outros departamentos.
Casas de Bombas não comprometeram
A Secretaria Municipal de Obras (SMO), juntamente com as Subprefeituras, está investigando o que ocasionou os alagamentos, já que as Casas de Bombas operaram normalmente durante a precipitação acima do normal. “O principal fator foi o excesso de chuva, já que chegou a registrar 81 milímetros em questão de uma hora. Os motores estiveram em pleno funcionamento. Porém, estamos buscando identificar o que impediu que as águas chegassem até as Casas de Bombas em alguns pontos”, disse o secretário da SMO, Marco Oliveira. O objetivo é aplicar medidas preventivas para evitar que transtornos do tipo sejam registrados durante novos eventos climáticos extremos.
Texto: Fábio Radke
Edição: Valéria Deluca