Confira a descrição:
Art. 1°: Fica adotado como símbolo oficial do Município, o escudo a seguir descrito: ESCUDO PORTUGUÊS, relembrando a conquista e o povoamento pioneiro do território de Canoas, por Francisco Pinto Bandeira, escudo esse em campo cortado em dois, sendo o superior em terça e tendo como simbolismo a reprodução do céu confeccionado em esmalte azul desmaiado, representando os horizontes do Município, sobre a paisagem de campo, em verde claro, que também simbolizam as colinetas e planícies da área comunal; por outro lado estabelece a paisagem campezina, aqui simbolizada bem como em azul-marinho significando os rios Caí, Sinos e Gravataí, que banham áreas distritais; ainda ao centro da paisagem, acima descrita, sobre o elemento líquido e presas à margem direita (a esquerda do observador) três (3) canoas, naturalmente confeccionadas em ouro metálico e servem para rememorar, simbolicamente, as que foram feitas no antigo Capão das Canoas, fato histórico que originou o nome do Município. No campo inferior, em verde garrafa, uma roda de engrenagem, com dezesseis (16) dentes, que em ouro metálico simboliza a indústria, tendo ao centro a reprodução de uma fábrica em miniatura, com três (3) chaminés, e sobre a engrenagem um chapéu alado, também em ouro metálico, que simbolizando o comércio evoca o panorama da industrialização e desenvolvimento econômico que caracterizam o Município, após a sua emancipação.
Em cima do escudo, acima descrito, uma coroa mural, em prata metálica, com cinco (5) torres, simbolizando a cidade de Canoas, e a sua condição de sede do Município.
Em baixo do escudo, uma banda ou faixa, reproduzindo a bandeira tricolor do Rio Grande do Sul, tendo ao centro o nome de Canoas, em letras pretas, sobre a faixa encarnada. Logo abaixo do nome da cidade, em preto, e sobre a faixa amarela, a data da emancipação do Município, ou seja 27 de julho de 1939. Nos dois extremos da faixa, também em preto sobre o encarnado, a data de 14 de abril de 1.874, que assinala o início do povoamento urbano de Canoas, fato histórico, revelado e documentado, segundo “Origens de Canoas”, da autoria do historiador patrício João Palma da Silva.