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Agosto Dourado: mitos e verdades sobre amamentação

O aleitamento materno é fundamental para o desenvolvimento da criança e auxilia na prevenção de problemas de saúde futuros. Da mesma forma, amamentar é um processo marcante para as mulheres, muito embora, às vezes, elas tenham dificuldades no início.

A nutricionista clínica do Hospital Universitário de Canoas (HU), Franciela Godoi Viau, destaca que, em momentos de dificuldades, buscar apoio profissional nas unidades de saúde ou no próprio hospital é importante. “É indispensável que as mães não se informem pela internet ou com pessoas que não tenham conhecimento profissional, afinal, esse assunto é rodeado de crenças”, ressalta Franciela.

Mitos e verdades sobre a amamentação:

Não existe leite fraco. O leite tem fases diferentes e cada uma vai de acordo com a necessidade do bebê. Na primeira semana de vida do bebê, o corpo da mulher produz o colostro, que é rico em anticorpos.

O leite materno é de fácil digestão e isso faz com que o bebê se mantenha ativo depois de mamar ou mame com mais frequência. Os substitutos de leite materno têm digestão mais lenta para o bebê.

Próteses mamárias não impedem a amamentação. Mulheres que têm próteses produzem leite normalmente e podem amamentar sem problemas. As mulheres que tenham feito redução mamária necessitam de avaliação e possível acompanhamento profissional.

Beber água enquanto está amamentando não provoca gases no bebê. As cólicas e gases são considerados fisiológicos, é a adaptação do trato intestinal da criança que está em desenvolvimento.

O aleitamento materno auxilia no emagrecimento pós-gestacional. Amamentar não emagrece e nem enfraquece a mulher. O que acontece é que amamentar exige um gasto energético e, se ele estiver em equilíbrio com alimentação saudável, a mãe pode ter alguma perda de peso (o que ganhou na gestão, por exemplo).

Uso de bicos artificiais e chupeta pode promover desmame precoce.

 

Texto: Andréa Sommer/PMC – Edição: Carina Jung/PMC

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