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Atividades marcam o Dia Internacional Contra a Homofobia em Canoas
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Foto: Vinicius Thormann
O Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia, Lesbofobia e Transfobia, celebrado no dia 17 de maio, tem o objetivo de colocar em pauta a temática do preconceito contra a comunidade LGBT, além de conscientizar a população em geral sobre a luta contra a discriminação. Em Canoas, a data foi marcada por uma série de atividades que visaram a promoção e o apoio à igualdade de direitos.
O evento de conscientização, orientação e prevenção contra homofobia, lesbofobia e transfobia teve início na manhã desta quinta-feira (19), no Calçadão, com apresentação cultural, distribuição de material informativo e de preservativos. Além disso, um experimento social chamou a atenção de quem passava pelo local. O ativista e membro do Conselho Municipal LGBT de Canoas, Kevin Moreira, estava com os olhos vendados ao lado de uma placa que dizia: “Sou gay, você me abraçaria?”. A ação mobilizou e sensibilizou diversas pessoas que acabaram parando para abraçá-lo.
Pela noite, a partir das 19h, haverá o lançamento do Cine Diversidade, na Casa das Artes Villa Mimosa, com uma roda de conversa para discutir temáticas da comunidade LGBT e encontrar soluções propositivas em conjunto. O evento é uma iniciativa da Diretoria das Políticas das Diversidades e Comunidades Tradicionais em parceria com o Conselho Municipal LGBT de Canoas.
O diretor das Políticas das Diversidades e Comunidades Tradicionais, Saulo Gil, afirma que a ação atingiu um grande público, principalmente quem buscava por orientações. “Os debates sobre questões que envolvem a diversidade sexual precisam avançar muito em nossa sociedade. A homofobia ainda se manifesta de diversas formas, inclusive com ações de violência verbal e física. Por isso, nosso papel é lutar para dar visibilidade aos direitos LGBT, visando o combate ao preconceito e a diminuição dos índices de violência, ajudando na formação de uma sociedade mais tolerante e justa”, destaca Saulo.
Dia Internacional de Luta Contra a Homofobia
Em 1948, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a homossexualidade um transtorno mental. Em 17 de maio de 1990, a OMS retirou a homossexualidade da Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID), deixando de considerar a tendência como um desvio. O uso do sufixo “ismo” (homossexualismo), que caracterizava uma condição patológica, foi abolida. Por isso, a data ficou marcada como o Dia Internacional da Luta Contra a Homofobia em todo o mundo.
Vitória para a comunidade LGBT
No dia 15 de maio, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul reconheceu aos transgêneros, independe da cirurgia de mudança de sexo ou do tratamento hormonal, o direito à substituição do nome e gênero diretamente no registro civil. Isso significa que transgêneros e transexuais podem comparecer pessoalmente ao cartório para requerer a alteração. Além do requerimento, os interessados ainda devem levar a seguinte documentação:
1. Certidão de nascimento original;
2. Carteira de Identidade ou outro documento de identificação com foto e assinatura (CNH, CTPS);
3. Título de eleitor ou certidão de quitação eleitoral;
4. Cadastro de pessoas físicas – CPF;
5. Carteira de identidade social, se possuir;
6. Título de eleitor e CPF social, se possuir;
7. Outros documentos que comprovem a condição de transgênero e o nome social, a critério do requerente.
Assessoria de Comunicação