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Ato de entrega de bibliotecas modulares a quatro EMEIs é realizado na Uniritter

A iniciativa do curso de Arquitetura e Urbanismo da instituição visa beneficiar escolas atingidas pelas enchentes
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Foto: Fran Beck

Nesta quarta-feira (4), a Uniritter realizou um ato simbólico de entrega das primeiras quatro bibliotecas modulares destinadas às Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs) de Canoas, que serão entregues ainda neste ano. O evento aconteceu na sede da instituição, no bairro Niterói, e contou com a participação de estudantes da EMEI Nilton Leal Maria, que puderam vivenciar atividades lúdicas e interagir com o espaço que será instalado em sua escola. Ao final do projeto, 18 EMEIs afetadas receberão as bibliotecas.

As bibliotecas modulares também beneficiarão as EMEIs Vó Picucha, Irma Chies e Gilda Schiavon, que receberão as estruturas ainda em dezembro. O projeto, intitulado Reviver, foi desenvolvido pelo curso de Arquitetura e Urbanismo da Uniritter, em parceria com a iniciativa privada e outros apoiadores.

A diretora da EMEI Nilton Leal Maria, Gabriela Valim, aprovou a iniciativa e destacou os benefícios que as estruturas trarão aos alunos. “Receber a biblioteca modular será maravilhoso, pois trará momentos lúdicos e prazerosos para as crianças, especialmente em um período de reconstrução da escola”, avaliou a diretora.

A secretária adjunta de Educação, Érida Amaral, agradeceu a solidariedade da ação e elogiou a qualidade do acervo e a inovação da estrutura. “Ficamos muito felizes com essa iniciativa que vai ajudar nossas escolas atingidas, oferecendo uma estrutura inovadora e ótimos livros às nossas crianças. Certamente estes módulos serão muito bem aproveitados”, ressaltou.

Durante a visita, a estudante Cecília Nunes da Silva Leite, de apenas cinco anos, resumiu a importância do projeto com entusiasmo: “Eu gosto de ler e acho que na biblioteca da escola vai ser mais divertido. Vou ler muito e chamar meus amiguinhos para ler comigo”, contou.

De acordo com a coordenadora do projeto na Uniritter, Raquel Daroda, a iniciativa surgiu como resposta aos impactos da enchente na cidade, buscando reconstruir espaços afetivos e educacionais através da leitura e do diálogo.

Raquel explicou que o projeto tem como objetivo ampliar o acesso ao livro e fomentar a criatividade e a imaginação das crianças em espaços acolhedores. “Esses módulos são um ponto de partida para reconstruir a relação das crianças com o aprendizado e o afeto. Planejamos continuar com as entregas ao longo de 2025, buscando atender outras escolas atingidas”, destacou.

Escritório de Comunicação

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