Ao idealizar o programa Auxílio Emergencial Canoense, a Prefeitura Municipal se concentrou em dar um suporte básico para a parcela mais vulnerável da cidade, que muitas vezes, não têm acesso aos itens essenciais. A possibilidade de colocar comida na mesa e oferecer condições para buscar um emprego, seja a partir da passagem de ônibus ou através de cursos de formação, foi o caminho encontrado para devolver a dignidade e a cidadania para muitos canoenses.
A quarta e última reportagem da série sobre histórias de pessoas beneficiadas, traz a dona Eronita Pereira da Costa, de 57 anos, que mora no bairro Harmonia, há 11 anos. Ela é uma entre os 20 mil canoenses atendidos e conta como chegou até o programa. “Eu vi alguns comentários e fui até a subprefeitura ver como poderia me inscrever. Aí me inscrevi e consegui entrar”.
Com o benefício, a despensa de dona Eronita ficou abastecida. O valor recebido serviu para comprar comida e remédios para ela e o marido. “Eu pude comprar frutas e verduras. São alimentos mais caros que a gente vai deixando de comprar por causa do preço. O auxílio foi importante, nos fez voltar a nos sentir mais humanos”.
Com o esposo cadeirante, que perdeu o movimento das pernas devido a um acidente de caminhão, há seis anos, ela não pode trabalhar. “A minha única renda vem de um só benefício que eu ganho. Não sou aposentada, é difícil para manter a casa”, relata, ao destacar o quanto o auxílio oferecido pela Prefeitura trouxe um alento e dias mais dignos.
Eronita participou de duas edições do programa e cumpriu a contrapartida proposta pelo benefício. Ela prestou serviços em uma escola próxima de sua casa. Dentro de suas capacidades, devido a problemas de saúde e um tratamento de depressão, comemora a oportunidade que recebeu. “Não importa o que a gente vai fazer, serviço é serviço. Para quem não tem nenhum tipo de renda como a gente, é uma grande ajuda”, contou.
Assim como a dona Eronita e os protagonistas das histórias contadas nesta série de reportagens, Canoas tem outras milhares de pessoas que foram auxiliadas com a política pública criada pela Prefeitura para ajudar quem mais necessita. São canoenses que encontraram amparo e acolhimento.
Conheça as outras reportagens sobre o Auxílio Emergencial Canoense, com as histórias da dona Marisa, dona Elisete e do casal Greiner.
Sobre o Auxílio Emergencial Canoense
A Prefeitura de Canoas pagou, a cada contemplado, por edição, o valor integral de R$ 888,00 em três parcelas. Foram três transferências de R$ 200,00, totalizando R$ 600,00 do Auxílio, e também três cargas de R$ 96,00 em passagens de ônibus – R$ 288,00 em três meses.
Os créditos foram concedidos através de cartão magnético e só poderiam ser utilizados exclusivamente para compras de alimentação, medicamentos, gás de cozinha, mantimentos para animais domésticos e produtos de higiene pessoal.
Apenas na 4ª edição, foram investidos cerca de R$71 mil em materiais de limpeza, que são fornecidos pelo programa para que os beneficiários utilizassem durante o trabalho voluntário. Também foi oferecido curso de capacitação profissional de forma online e gratuita, que os contemplados da 4ª edição têm até o mês de outubro de 2023 para concluir.
Texto: Lauren Delgado – PMC
Revisão: Valéria Deluca -PMC
