Bairros Niterói e Nossa Senhora das Graças terão mutirões de combate à dengue
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Canoas irá intensificar o combate à dengue nos bairros Niterói e Nossa Senhora das Graças. Os dois locais concentram maior incidência de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. A partir da segunda-feira (22), 35 agentes da Prefeitura de Canoas irão percorrer todo o bairro Niterói visitando casas, eliminando possíveis criadouros e orientando a população. O local registrou o primeiro caso de dengue autóctone da cidade, por isso recebe atenção especial. Depois, o Nossa Senhora das Graças receberá os profissionais, que farão o mesmo trabalho.
Nesta quinta-feira (18), os agentes passaram por uma formação visando a preparação para o início dos trabalhos. A ação é coordenada pela diretoria de Vigilância em Saúde, da SMS. O mutirão no bairro Niterói deve durar 20 dias e a efetividade da iniciativa depende também dos moradores do bairro. Eles devem permitir a entrada dos agentes em suas residências, que são identificados por coletes oficiais e crachás. Além disso, é fundamental que, além das ações de monitoramento da SMS, o cidadão realize periodicamente limpeza de locais onde há água parada. Uma série de cuidados deve ser tomada por toda a população.
População deve ajudar no combate
A Secretaria da Saúde também reforça o importante papel que a população tem para evitar a incidência da dengue em toda a cidade de Canoas. O mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, chamado de Aedes aegypti, se reproduz em água parada e limpa.
A população deve ficar atenta, pois os mosquitos se proliferam em pequenos recipientes, ralos, vasos de planta, garrafas pet, copos plásticos, sacolas, latas e outros materiais recicláveis. Também existem outros vilões que nem sempre estão à vista, como calhas entupidas, troncos ocos de árvores, bromélias e bandejas externas de geladeira. O mosquito que se cria nas valas com esgoto é o Culex, o “mosquito comum”. Essa espécie não é transmissora da dengue.
Os casos mais graves da doença costumam ocorrer em determinados grupos de risco, composto por idosos, gestantes, lactentes menores (29 dias a seis meses de vida), imuno-suprimidos, pessoas com algum tipo de doença crônica pré-existente, como hipertensão arterial, diabetes mellitus, anemia falciforme, doença renal crônica, entre outras. No entanto, a orientação é que todos, independente de estar no grupo de risco, busquem atendimento de saúde logo que apresentem os sintomas. O diagnóstico precoce e o tratamento em tempo oportuno reduzem significativamente as chances de agravamento do caso.
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