As prefeituras de Canoas e Porto Alegre estão iniciando um movimento de cooperação para reorganizar o atendimento de saúde para moradores de fora das duas cidades. Na manhã desta terça-feira (18), o prefeito de Canoas, Airton Souza, acompanhado de secretários municipais e adjuntos, recebeu o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo e o secretário municipal da Saúde da capital, Fernando Ritter para a primeira discussão das necessidades dos dois municípios.
Entre as propostas que serão desenvolvidas pelas duas prefeituras, estão a articulação com outros municípios da Região Metropolitana para discutir soluções para a questão do encaminhamento de pacientes de outros municípios para Canoas e Porto Alegre, bem como outras cidades da Região Metropolitana. As prefeituras vão pleitear a revisão do Programa de Incentivos Hospitalares Assistir, do governo do Estado, e a criação de uma câmara de compensação para financiar os atendimentos de pacientes que procurem espontaneamente a rede de saúde fora de seus municípios de residência. A criação de um consórcio intermunicipal de saúde integrando prefeituras da Região Metropolitana também está nos planos.
“Nós, hoje, não suportamos mais pagar essa conta que não é só nossa. Nós somos referência para 40% da população do Rio Grande do Sul em alguma área da Saúde. Achei muito oportuna a vinda do prefeito Sebastião Melo a Canoas com esse objetivo”, declarou o prefeito Airton Souza. “Esta é uma questão muito importante, que está afetando a vida de todos os canoenses. Nós vamos tentar mais uma vez, através do diálogo, resolver esta situação. Vamos procurar os outros municípios, o governo do Estado e o governo federal. Nós estamos fazendo uma ginástica para sustentar a área da saúde, mas o governo estadual e o governo federal precisam fazer as suas partes. Se não conseguirmos, vamos fechar o atendimento a outras cidades, e aí o problema das outras cidades será do governo do Estado.”
O prefeito de Porto Alegre disse que a capital gaúcha enfrenta o mesmo problema. “Existem muitos temas, como saúde, mobilidade urbana, segurança pública, que são comuns entre nós. Viemos aqui para traçar os nossos processos na área da saúde e ver como podemos atuar juntos. Não tem mais como suportar essa quantidade de serviços. A participação do interior vem crescendo e os valores repassados não são corrigidos”, disse Sebastião Melo.
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