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Canoas promove a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

Ações e políticas públicas têm garantido maior empregabilidade de pessoas com deficiência
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Foto: Vinicius Thormann

A Prefeitura de Canoas, por intermédio da Diretoria da Pessoa com Deficiência, vem realizando uma série de ações para garantir a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Uma das principais atividades é o Workshop de empregabilidade que, em junho deste ano, teve sua segunda edição, com a participação de 22 empresas. A primeira edição, em 2017, reuniu cinco empresas.

O Workshop promoveu o cadastramento de currículos para ocupação de vagas disponibilizadas pelas empresas participantes. “Após promover essa aproximação das empresas com as pessoas com deficiência do município, os resultados estão começando a aparecer com várias contratações”, afirma o diretor da Pessoa com Deficiência, Jair Silveira.

Além disso, a Associação Pestalozzi oferece duas oficinas para capacitar deficientes intelectuais para o mercado de trabalho. Uma delas é a oficina de formação geral para o mundo do trabalho, que tem o objetivo de identificar os perfis dos alunos e desenvolver capacidades profissionais. Já a oficina de aprendizagem profissionalizante visa instruir os alunos sobre normas, comportamento, postura, disciplina e higiene no emprego. Como também, tem a finalidade de promover a autonomia de locomoção.

Segundo a representante legal da Pestalozzi, Edna Alegro, a oficina iniciou em junho e conta com 12 alunos: “todos os alunos já possuem carteira profissional e emprego garantido. Inclusive, eles já batem ponto nas aulas, e o horário é contabilizado na empresa em que estão vinculados. Após 60 dias, eles irão trabalhar durante quatro dias da semana nas respectivas empresas e no outro dia participam das aulas de aprendizagem”. A entidade ainda dá apoio à própria empresa para receber esses alunos.

Para a psicopedagoga e coordenadora do curso da aprendizagem, Beatriz Bandeira, é preciso sensibilizar as empresas para que percebam que os deficientes intelectuais também são capazes de trabalhar. “Nas oficinas, desenvolvemos o potencial e a capacidade dessas pessoas para que se insiram no mercado de trabalho. É preciso dar esse voto de confiança, eles são capazes, são determinados, vão atrás de aprendizado e é preciso valorizar esses alunos”, ressalta.

Assessoria de Comunicação