O 17° Seminário de Inclusão ‘A Escola Faz a Diferença’ aconteceu nesta quinta-feira (27), na Ulbra, em Canoas. Com a temática que aborda inclusão escolar, organização e práticas pedagógicas, o evento, promovido pela Unidade de Inclusão da Secretaria de Educação, busca levar formação a todos os profissionais que trabalham com inclusão, conhecimento e trocas de práticas pedagógicas que visem a inclusão dos alunos com deficiência. Ao todo, 92 instituições e 450 pessoas participaram do simpósio educacional. Foram 30 Emeis, 44 Emefs, 2 Centro de Educação Inclusiva (Ceias) e 7 instituições credenciadas que o município tem parceria para atendimento especializado.
A abertura do evento aconteceu no auditório da Ulbra e a música ficou por conta do canoense Arthur de Mari, semifinalista do The Voice Kids 2022. Após a cerimônia, duas palestrantes da Universidade Federal de Pelotas falaram sobre Educação Inclusiva: políticas públicas, organização e prática pedagógica.
A professora da Universidade Federal de Pelotas e palestrante, Maria de Fátima Cóssio, falou sobre Políticas Educacionais, Democracia e Inclusão e destacou a importância de eventos como esse para discutir a inclusão. “Eu acredito que o processo de inclusão está diretamente ligado a uma sociedade democrática. Nós só podemos entender as diferenças e acolher se vivermos numa sociedade acolhedora. Não há inclusão em sociedades não democráticas. A importância desses eventos de qualificação é que se discute inclusão e práticas”, ressalta.
As oficinas foram realizadas na parte da tarde, e embora tenham atividades diferentes, todas são voltadas para a Inclusão: Altas Habilidades/Superdotação: conceitos e práticas, Deficiência Intelectual, Eu, estagiário(a) da Educação Inclusiva: qual o meu lugar na trajetória escolar, Ferramentas para Produção de Jogos Pedagógicos e O uso de tecnologias digitais no ensino de alunos de inclusão.
Para a chefe de Unidade de Inclusão da SME, Scheila Fucks, o papel da comunidade escolar não é só oferecer o acesso, mas também a permanência dos alunos na escola. “O seminário traz essa temática de atualização dos profissionais porque um aluno bem incluído na sala de aula será bem incluído na sociedade. Boas práticas pedagógicas se refletem em boas práticas sociais”, destaca.
Não perder esperança no outro, em si mesmo e, principalmente na possibilidade de acolhimento foi a mensagem passada no evento. Conforme os presentes, a qualificação além de tranquilizar os familiares faz com que eles se sintam mais acolhidos.
