Canoas sediou, ao longo desta quinta-feira (10), a edição do projeto STF na Escola. A Cidade do Avião foi o primeiro município gaúcho a receber a iniciativa que percorre todo País apresentando, de forma lúdica, a importância da educação fiscal e cívica. Ao todo, dez EMEFs da rede municipal de ensino participaram da programação desenvolvida em auditório da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). A atividade a cargo do órgão do Poder Judiciário contou com apoio da Prefeitura de Canoas, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e Secretaria Municipal da Educação (SME).
A juíza ouvidora do STF, Flávia Martins de Carvalho, trouxe mais detalhes a respeito do projeto. “O STF na Escola tem rodado vários estados do país, apresentando para crianças e adolescentes, noções de direito, cidadania, constituição e organização de poderes. O projeto ainda permite que eles e elas possam compreender um pouco melhor como funciona a organização dos poderes do nosso país e a importância da Constituição”, disse.
O prefeito de Canoas, Airton Souza falou da importância da união nesse momento de reconstrução da cidade. “Não pensem que a vida é fácil, nem a de vocês, a minha, nem da doutora juíza, todos nós temos que lutar para conquistar nossos objetivos. E hoje, Canoas está passando por uma série de dificuldades, tanto na área da saúde quanto aos estragos por ter sido a cidade mais atingida pela enchente. E como a parte do nosso hino que diz – a nossa força é a união, todos nós precisamos estar unidos para recuperarmos nossa cidade”, disse.
Grupo Municipal de Educação Fiscal
De acordo com a diretora de Administração Tributária e coordenadora do Grupo Municipal de Educação Fiscal (GMEF), Cristina Sabka, a vinda do projeto STF na Escola foi viabilizada por meio do GMEF (composto por membros da SMF e SME). “Os temas como democracia, cidadania, leis e Constituição, que são bastante técnicos, foram ministrados de forma acessível e adaptada à linguagem dos alunos, permitindo muita integração durante as explanações da juíza do STF”, disse.
A secretária da SME, Beth Colombo, entende que a educação fiscal, um dos temas discutidos, traz benefícios para a sociedade como um todo. “Os nossos alunos, que são futuros adolescentes e depois trabalhadores, conseguem ter a compreensão de que o patrimônio público é de cada um de nós. A gente precisa, desde muito cedo, fazer com que as nossas crianças tenham a consciência da importância do controle e acompanhamento financeiro”, disse. Os trabalhos de educação fiscal na rede municipal de ensino são desenvolvidos desde a Educação Infantil até o 9º ano do Ensino Fundamental.