Notícias

//
https://www.canoas.rs.gov.br/wp-content/uploads/2023/12/piquenique-cras_reduzidas_gustavo-garbino-19.jpg

Comemoração de Natal: famílias atendidas pelo CRAS Harmonia participam de piquenique no Capão do Corvo

Download Imagem Original

Foto: Gustavo Garbino

A manhã desta quarta-feira (13) foi de confraternização e divertimento para Dinorá de Souza, de 55 anos, e seus dois filhos. Eles foram uma das 30 famílias que participaram do piquenique do Centro de Referência em Assistência Social Nordeste I, o CRAS Harmonia, realizado no Capão do Corvo. “Para nós, é revigorante”, comentou. “Porque a gente corre tanto no dia a dia, o ano todo, a gente corre pelos filhos, mas nunca temos tempo pra nós. E o CRAS proporciona isso, um tempo pra nós, mulheres e mães”.

Dinorá e seus dois filhos

Além da refeição oferecida pelo CRAS, o encontro no parque é um momento de integração entre as famílias atendidas pela assistência social. A coordenadora do CRAS Harmonia, Priscila Silva, ressaltou que comemorar o final do ano no parque é uma forma de resgatar “a importância de estar em família”. “O Capão do Corvo é um ambiente acolhedor, onde as crianças podem se divertir”, completou.

Momento que reflete um ano inteiro

Assistente social no CRAS Harmonia, Ione Maria Boniatti explica que, nos grupos de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), é trabalhado o fortalecimento de vínculos. “As famílias têm essa convivência e, no final do ano, a gente celebra essa trajetória de 12 meses. A gente também prepara o próximo ano que está para chegar, trabalhando metas, desejos, sonhos dessas famílias para que elas possam se emancipar, que elas possam ser protagonistas das suas vidas”.

Dinorá é atendida pelo CRAS há nove anos. “O atendimento humanizado do CRAS, para nós, é tudo”, resume. A moradora conta que enfrentava depressão quando começou a ser atendida. “Mas eles nos trazem para a realidade. Em todos os tipos de problemas que a gente tem, o CRAS nos apoia. Então, hoje nós somos a família Harmonia”, diz. Enfatizando a união do grupo, conclui: “nós não somos só um grupo que vai no CRAS para ganhar algo. Nós somos um grupo que se conheceu e que se protege fora do CRAS. Nós nos fortalecemos uma a outra. A gente aprendeu que a gente é uma família”.

Texto: Bettina Gehm
Edição: Carina Jung