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Conselheiros tutelares pedem apoio na segurança das unidades

Representantes do Conselho Tutelar de Canoas estiveram reunidos com o secretário de Segurança Pública, delegado Emerson Wendt, para pedir apoio em relação à segurança nas quatro unidades. De acordo com os conselheiros, os locais não possuem porteiro ou um guarda para garantir a segurança dos profissionais e das crianças e adolescentes.

De acordo com Fernanda Ritzel, coordenadora da Microrregião 3 – Nordeste, que atende aos bairros Estância Velha, Olaria, Guajuviras, Igara, São José e Brigadeira, o problema da falta de segurança nas unidades se arrasta há anos. “A nossa unidade é recordista de atendimentos e lida com muitos casos delicados. Somos cinco conselheiros e já sofremos inúmeras ameaças, inclusive por pessoas que portavam arma branca”, comenta Fernanda.

Ela ainda explica que a Guarda Municipal tem uma resposta imediata aos chamados do Conselho, mas que as unidades necessitam de uma pessoa fixa no local para garantir a integridade física dos conselheiros. “Às vezes, passamos por situações de extremo risco e precisamos deixar o portão fechado, sabemos que essa não é a solução”, completa Fernanda.

Segundo o delegado Emerson, a Secretaria vai estudar uma forma de atender à demanda do Conselho Tutelar. “Uma das atribuições da Guarda Municipal é justamente zelar pelo patrimônio público, por isso vamos procurar interagir cada vez mais e atender ao pedido dos conselheiros, pois estamos ajustando o processo de aquisição de novas câmeras e também a ampliação dos postos de vigilância”, ressalta o secretário.

Ainda estiveram presentes na reunião o coordenador geral do Conselho Tutelar, Rogério Bahi Behn; Simone Kober de Vargas, coordenadora da Microrregião 4 – Noroeste, que atende aos bairros Industrial, São Luís, Mathias Velho e Harmonia; e Fernando Thober, conselheiro da Microrregião 2 – Sudeste, que atende aos bairros Marechal Rondon, Nossa Senhora das Graças e Niterói.

Conselho Tutelar
O Conselho Tutelar é o órgão encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente, atuando não somente para suprir a necessidade de atendimento, mas para promover a defesa de direitos e requisitar serviços indispensáveis.