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CRAS Mathias Velho recebe ação para venezuelanos e brasileiros

Até esta quinta-feira (12), obra jesuítica promove ação de empregabilidade e apoio psicossocial à comunidade
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Foto: Fran Beck

Até esta quinta-feira (11), o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Mathias Velho recebe uma ação do Serviço Jesuíta a Migrantes e Refugiados (SJMR) de São Leopoldo, uma organização ligada à Associação Antônio Vieira (ASAV), mesma mantenedora da Unisinos. Ao todo, são atendidos 159 venezuelanos e 43 brasileiros que vivem nas proximidades do órgão da Prefeitura, em situação de vulnerabilidade social. O trabalho é apoiado pela Fundação Pan-Americana para o Desenvolvimento (PADF), Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Fundação Entreculturas e Inditex, empresa têxtil espanhola, dona da Zara.

Segundo a psicóloga Vanessa Ruffato, que integra o SJMR, desde a segunda-feira (9), são promovidos encontros com os grupos de imigrantes. “Durante esta semana, estamos em Canoas para realizar rodas de conversas sobre empregabilidade, a documentação necessária para a entrada no mercado de trabalho, a elaboração de currículos e postura nas entrevistas, além de apoio psicossocial, com orientações sobre saúde mental e acesso à rede”, explica. Além disso, com o apoio dos parceiros, foi prestada uma assistência financeira pontual. A iniciativa busca oferecer o fortalecimento da autonomia e integração dessas pessoas na comunidade.

Uma das beneficiadas é a líder comunitária Evelin Malave, 38 anos, que há seis anos vive no Brasil. “Essa ajuda é muito importante para a gente. Deixei a Venezuela pela situação econômica que o país vive e vim para o Brasil com meus filhos em busca de uma vida melhor”, contou ela, que está montando a Associação Cultural e Esportiva Orquídeas, no bairro Harmonia.

Para o secretário municipal de Assistência Social, Saulo Gil, ações de organizações não-governamentais são importantes e se somam ao atendimento já oferecido pelo CRAS. “A parceria com o SJMR é fundamental para garantir o acesso a direitos e a promoção da inclusão social de imigrantes e refugiados, além das famílias brasileiras em vulnerabilidade social. Ao oferecer esses serviços, contribui para o fortalecimento da independência das famílias”, avalia.

Escritório de Comunicação

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