A Prefeitura de Canoas abriu, nesta quinta-feira (6), a campanha do Outubro Rosa com uma roda de conversa sobre a prevenção e tratamento do câncer de mama, no auditório do Paço Municipal. O encontro foi aberto pela secretária adjunta de Mulheres, Rosa Marcella, seguido de um debate com a presidente da Liga Feminina de Combate ao Câncer, Ana Viezzer.
Participaram também a médica mastologista Renata Rockenbach, a advogada especialista em Direto Previdenciário e primeira-dama do município, Sadia Siqueira, a psicóloga Iracema Gabardo e a também advogada Mariza Iracet.
O prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, realizou a abertura do evento, destacando que o Outubro Rosa é uma das campanhas mais importantes do município. “É fundamental, pois lida diretamente com a vida”, disse.
Dia D No próximo dia 15, haverá o Dia D do Outubro Rosa, quando 10 unidades de saúde e o Centro de Referência de Saúde da Mulher oferecerão atendimento específico relacionado à prevenção e tratamento do câncer de mama, incluindo cuidados médicos e psicológicos.
De acordo com a secretária adjunta de Saúde, Denise de Mello da Silva, os serviços serão ampliados durante todo o mês, com foco na importância do autoexame e da mamografia. Se diagnosticado precocemente, as chances de cura do câncer de mama sobem para 95%.
Para a secretária Rosa Marcella, o Outubro Rosa alia-se ao movimento contra a violência contra as mulheres, já que muitas sofrem agressões enquanto estão em tratamento. “O câncer de mama é o tipo mais incidente e a primeira causa de morte entre mulheres, com taxas mais elevadas nas regiões Sul e Sudeste, por isso também abraçamos essa luta.”
Tratamento e direitos
Promovida pela Secretaria Adjunta de Mulheres em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde e a Liga Feminina de Combate ao Câncer, a roda de conversa abordou diferentes aspectos que cercam as mulheres que são diagnosticadas com a doença. Desde a importância do apoio dos homens, maridos, pais ou companheiros, pois muitas sofrem até mesmo com o abandono em razão das mudanças físicas, até os fatores psicológicos que envolvem uma doença com risco de morte.
Também foi destacado que a unidade básica de saúde é a primeira instância de atendimento na rede pública e que o caminho precisa ser mais rápido até o tratamento, diferentemente do que ocorre com as pacientes assistidas por planos privados de saúde.
Para as debatedoras, é preciso também avançar em relação aos direitos, principalmente no que se refere à demora na concessão dos benefícios sociais. As mulheres com câncer de mama, a partir do laudo médico, podem utilizar os recursos do FGTS, obter desconto no IPTU e requerer o auxílio do INSS ou até mesmo pedir aposentadoria por invalidez.
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