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Defesa Civil registra mais de 4,3 mil solicitações de Saque Calamidade do FGTS devido temporal em janeiro
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Foto: Acervo/ Prefeitura Municipal de Canoas
A Defesa Civil encaminhou à Caixa Econômica Federal (CEF) 4.302 cadastros de moradores afetados pela tempestade do dia 16 de janeiro e interessados no Saque Calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desse total, 3.599 pessoas preencheram o formulário online e outras 703 já estavam com dados atualizados após recebimento de telhas. O prazo dado pelo órgão municipal para a inscrição encerrou no fim da noite da última sexta-feira (8).
Agora, a Caixa fará a avaliação dos cadastros. O benefício poderá ser sacado pelos trabalhadores atingidos que possuem saldo de FGTS à disposição em conta.
Com a liberação aprovada, o saque poderá ser feito mediante solicitação via aplicativo ou na agência da CEF mais próxima. “Quem fez o cadastro das telhas automaticamente foi inserido no sistema da Caixa e está apto para a solicitação do saque. As pessoas do primeiro lote já conseguem preencher seus dados no site do banco e, quem é do segundo lote, pode iniciar as tentativas de solicitação do saque a partir de 14 de março”, explica o secretário adjunto do Escritório de Resiliência Climática (Eclima) e Defesa Civil, Igor Sousa.
Tempestade severa
Descrita como tempestade severa, a instabilidade que atingiu o município na noite de 16 de janeiro, resultou em diferentes danos em pontos específicos da cidade. Foram registrados volumes de chuva superiores a 80 milímetros e rajadas de vento de mais de 100 km/h. O pico do fenômeno ocorreu entre 22 e 23 horas.
Segundo balanço da Defesa Civil de Canoas, o evento climático afetou 8.800 pessoas e atingiu 2.200 residências. O número foi comunicado pelo órgão junto ao Sistema Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD) do Sistema Nacional e Proteção e Defesa Civil do Governo Federal.
Saque Calamidade
Conforme a Caixa Econômica Federal, o Saque Calamidade é possível em situações urgentes e graves a partir de um desastre natural na cidade. A retirada do dinheiro pertencente ao trabalhador neste momento apenas é possível caso o município esteja sob decreto de situação de emergência ou estado de calamidade pública, de fato reconhecido pelo governo federal.
Texto: Fábio Radke
Edição: Sibeli Fagundes