O Dia D da vacinação contra o Sarampo e a Poliomielite está marcado para o próximo sábado, dia 18. Todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Canoas funcionarão das 8h às 17h. A campanha de vacinação vai até o dia 31 de agosto.
A primeira dose da vacina contra poliomielite deve ser tomada aos 2 meses e a do sarampo com 1 anos. Dos 29 aos 49, a dose é única. A partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde considera que a pessoa já foi exposta ao vírus. Se você tem dúvida se está imunizado ou não, os especialistas indicam tomar de novo. Grávidas e pacientes imunodeprimidos não podem tomar.
O Dia D é um reforço à campanha de Vacinação contra as duas doenças. O Brasil tem apresentados baixos índices de imunização contra o sarampo, o que fez com que a doença voltasse a ser registrada em diversas cidades brasileiras.
O país enfrenta atualmente dois surtos de sarampo: um em Roraima e outro no Amazonas, onde foram confirmados 200 e 265 casos, respectivamente. Diagnósticos isolados também foram feitos em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rondônia. Outros estados, como o Rio de Janeiro, têm casos suspeitos, mas que ainda não foram confirmados.
Em 2016, o país havia sido considerado livre da doença. Segundo o Ministério da Saúde, medidas de controle e prevenção já estão sendo realizadas nos estados com quadros mais críticos, na tentativa de manter o título de eliminação da circulação do vírus do sarampo emitido pela Organização Pan-Americana de Saúde.
O sarampo é uma doença infecciosa causada pelo Morbili vírus e transmitida por meio da tosse ou de espirros de pessoas contaminadas. Os principais sintomas são febre, tosse e manchas pelo corpo. A vacinação é a melhor maneira de proteger seu filho contra a doença. A vacina tríplice viral – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola – é oferecida gratuitamente pelo SUS, em esquema de dose única, a partir dos 12 meses de idade.
O alto risco para retorno da poliomielite também preocupa. Por recomendação do Ministério Público Federal, os municípios precisam adotar as medidas necessárias para garantir o aumento da vacinação contra a doença. Conforme levantamento divulgado na última semana, a maioria das cidades brasileiras têm menos de 50% das crianças protegidas contra a pólio.
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