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Estudantes já criaram rotinas de aprendizado nas Salas Google

As salas Google, inauguradas no mês de junho, em Canoas, já proporcionaram uma rotina para os estudantes do ensino público municipal. No ambiente, são trabalhadas pesquisas e outras práticas, com o uso dos chromebooks. Atualmente, são 36 salas do conhecimento, que propiciam outro tipo de interação, mais pesquisas, estímulo ao trabalho coletivo e a oportunidade da troca de experiências entre professor e aluno no ambiente virtual.

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Bilíngue para Surdos Vitória, primeira no Rio Grande do Sul a incluir aulas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no currículo escolar e instituição modelo para o ensino de Libras na cidade, a sala do conhecimento e os chromebooks fizeram muita diferença no aprendizado, já notadas pelos professores. A professora Lisiane Mallmann Siqueira ressaltou que a tecnologia é fundamental para o aprendizado do surdo, que é visual. “Os alunos gostaram muito das salas, onde trabalhamos bastante com vídeos. Muitos não têm acesso à internet em casa, mas estão absorvendo melhor os conteúdos, com a utilização dos chromebooks. Nós, professores, estamos produzindo mais videoaulas e crescendo no uso das ferramentas junto com os alunos”, disse a professora. Lisiane trabalha com a educação de surdos há 20 anos, dez deles já na escola Vitória.

O ex-diretor Jefferson Malta Ramos, da EMEF Rondônia, no bairro Estância Velha, está ministrando aulas de ciências na sala Google, desde que foi entregue pela administração municipal. “Passamos, com o início do ensino híbrido, pelo resgate dos conteúdos, utilizando a nova tecnologia. Alguns alunos não acompanharam as aulas como os outros. Mas, hoje, conseguimos deixar as turmas equilibradas nos conteúdos, mais homogêneas. Os alunos ainda estão conhecendo as novas ferramentas de ensino, mas avançarão nos seus conhecimentos com esse novo ambiente de tecnologia”, afirmou o professor, um dos multiplicadores formados pelo Google for Education.

A aluna Nicole do Nascimento, de 16 anos, está no 8º ano da escola Rondônia e não tem computador em casa. Ela gostou de retornar ao ensino presencial (híbrido) e acha que está sendo mais fácil aprender com acesso ao chromebook para fazer seus trabalhos escolares.

A diretora da EMEF Rondônia, Virgínia Mello, tem a certeza de que a vinda dos chromebooks e da sala Google aconteceu em um momento oportuno. Para ela, é um avanço para alunos e professores. A escola possui cinco profissionais multiplicadores, que já compartilharam seus conhecimentos adquiridos na qualificação do Google for Education aos outros professores. “Quando os alunos retornaram para o presencial, tiveram um encantamento com os chromebooks. Muitos estudantes possuem celulares, outros não. Em um futuro próximo, teremos estudantes mais informados e com propriedade do uso das ferramentas voltadas para a educação”, avaliou a diretora.

Salas Google e multiplicadores

No mês de junho, durante a Semana de Canoas, 100 professores da rede municipal de ensino concluíram sua qualificação pelo Google for Education. Ao todo, são 250 profissionais qualificados, que multiplicam o aprendizado com os demais. A administração municipal está trabalhando para dobrar a capacidade de alcance dos alunos aos chromebooks, de 1.540 a 3.000 equipamentos até o final de 2021. Também está previsto passar para 500 o número de professores qualificados pelo Google, até a metade de 2022. Os chromebooks proporcionam interação, apesar do cumprimento dos protocolos de distanciamento que as escolas estão seguindo, devido a segurança no período da pandemia. 

Escritório de Comunicação - PMC

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