Notícias

//
https://www.canoas.rs.gov.br/wp-content/uploads/2021/06/arte-materia-CECA-e-Sports.png

Final do primeiro campeonato de esporte eletrônico de Canoas acontece na terça-feira (22)

Samuel William Gonçalves, o Dark Shadow, recusou-se a vencer por WO quando soube que o adversário, Kauã Fröeder, o Bruxesco, estava com problemas na conexão da internet.

Com a pandemia da Covid-19, muitas atividades passaram a ser realizadas no ambiente virtual, sobretudo, as escolares. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) de Canoas promoveu uma iniciativa inédita no município: o primeiro campeonato de esporte eletrônico.

O jogo escolhido para as primeiras Competições Escolares de Canoas eletrônicas, CECA e-Sports, foi o Clash Royale, que reuniu 40 competidores. O torneio iniciou na última quinta-feira (17) e a grande final acontece nesta terça-feira (22).

O secretário de Esporte e Lazer, Carlos Lanes, afirma que o objetivo do CECA e-Sports é promover a integração e interação entre a comunidade escolar. “Com a pandemia da Covid-19, muitas atividades foram remodeladas para cumprir os protocolos de distanciamento social. O esporte também está passando por essa mudança e os jogos eletrônicos estão ganhando cada vez mais espaço. Por isso, sentimos a necessidade de oferecer essa modalidade para nossos alunos da rede municipal de ensino”, destaca Lanes.

CECA e-Sports marcado por solidariedade

A competição está sendo realizada em plataforma mobile (celular), em que dois jogadores disputam entre si. Um fato marcou esta primeira edição: a solidariedade e o espírito esportivo. Em um dos jogos das quartas de final que ocorreram na sexta-feira (18), Kauã Fröeder, o Bruxesco, como é conhecido no mundo dos gamers, não conseguiu conexão com a internet. O seu rival, Samuel William Gonçalves, o Dark Shadow, recusou-se a vencer por WO e o jogo foi transferido para o sábado (19).

“Eu fui avisado de que o meu adversário não iria poder participar por causa de um problema de internet. Então, eu me coloquei no lugar dele e pensei: se fosse eu que não poderia jogar, não por causa de mim, mas por um problema técnico, ficaria muito triste. Então, decidi que não seria justo uma pessoa ter chegado naquela etapa e não poder competir”, relata Samuel.

No jogo de sábado, Kauã acabou perdendo a partida, mas diz que, mesmo assim, ficou muito feliz por ter tido a oportunidade de jogar. “Agora, quero encontrar o Dark Shadow na escola para agradecer pessoalmente pelo gesto”, afirma. Os dois jogadores são alunos da Escola João Palma da Silva.

Escritório de Comunicação - PMC