Manutenção e limpeza de bocas de lobo, capina, roçada e o recolhimento de vegetais caídos foram algumas das ações executadas por uma força-tarefa entre as equipes das secretarias de Serviços Urbanos e de Meio Ambiente e a Subprefeitura Sudoeste. A ação aconteceu nas avenidas República e das Canoas e na Prainha do Paquetá, na manhã desta terça-feira (30).
“Estas ações estão sendo feitas para inibir também o lixo que é colocado nas ruas e avenidas. Vamos trabalhar nestas regiões entre hoje e amanhã, para que fique tudo limpo. Acreditamos que no dia 2 de fevereiro, o Paquetá terá muita procura”, afirma Márcio Bitencourt, Secretário Especial do Gabinete do Prefeito.
Subprefeito do quadrante Sudoeste, Daniel Souza, destacou a importância da ação na Praia do Paquetá, lembrando que a limpeza e o recolhimento de vegetais e árvores caídos na localidade é uma forma de valorização do espaço. “Muitas famílias frequentam o local durante os finais de semana do verão e merecem encontrar um ambiente que atenda suas necessidades e que seja uma boa opção de lazer e descanso”.
Balneabilidade do Paquetá
O banho na Praia do Paquetá não é recomendado pelas autoridades. São vários os motivos que tornam o local impróprio. Conforme Igor Souza, secretário adjunto do Escritório de Resiliência Climática e Defesa Civil (Eclima), o trânsito intenso de embarcações de pequeno e grande porte tornam o local perigoso para a presença de pessoas. “A faixa de acesso é muito pequena, em poucos metros, as águas se tornam profundas e perigosas, com forte correnteza”. Além disso, a Praia do Paquetá faz parte das águas da bacia do Rio do Sinos, consideradas pela Fepam impróprias para o banho. “Há várias placas de alerta na prainha, que orientam os visitantes, informando sobre os perigos do local. É importante lembrar também que não temos guarda-vidas justamente pela falta de balneabilidade. Contamos com a compreensão dos visitantes para que todos tenham um verão seguro”, destaca Igor.
Texto: Júlio Fontes
Edição: Valéria Deluca
