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Inclusão Digital: Escola de Canoas aposta na tecnologia para chamar a atenção dos alunos

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Foto: Alisson Moura

Olhares atentos e muita expectativa na chegada das 49 caixas que traziam os novos Chromebooks que começarão a fazer parte da rotina dos alunos da Escola Municipal Theodoro Bogen no bairro Niterói em Canoas. Os novos equipamentos chegam para fomentar a inclusão digital e manter os alunos conectados, agora dentro de sala de aula. Além de computadores portáteis, a escola disponibiliza tablets para que os estudantes desenvolvam atividades, desde a alfabetização até pesquisas científicas nos anos mais avançados.

Ao todo, 4 mil Chromebooks estão sendo distribuídos pela Prefeitura de Canoas nas 44 escolas municipais de Ensino Fundamental. Junto aos equipamentos, as instituições receberam carrinhos de recarga, que transformam a utilização dos computadores em laboratórios móveis. Os equipamentos ficam armazenados neste armário especial com rodinhas, e no fim do dia, todos são recarregados em conjunto, no próprio contêiner. As estações de recarga podem ser transportadas para as salas de aula, facilitando a utilização pelos professores.

“Tem uma transformação nos alunos e professores que é notável. A implementação da tecnologia nas salas está mudando a rotina e a dinâmica das aulas. A autoestima dos estudantes aumentou muito, eles se sentem gratificados por ter a oportunidade e acesso a novas realidades, com equipamentos que, até então, muitos só viam em outras redes de ensino”, destacou o diretor da EMEF Theodoro Bogen, Douglas Perdomini.

Além dos 4 mil Chromebooks, as mudanças nas salas de aula e demais ambientes em 2022 contará também com 300 novas telas interativas, sistemas de internet reforçados nas escolas, além de outras ferramentas pedagógicas, como material de robótica educacional e formação continuada dos professores, para qualificar o trabalho com o uso dos novos equipamentos.

A secretária da Educação, Beth Colombo, se mostra entusiasmada de poder proporcionar aos alunos ferramentas que apresentarão novas possibilidades. “A educação mudou e nós precisamos nos adaptar à nova realidade que está posta à nossa frente. Este ano, especificamente, estamos realizando várias entregas para a comunidade escolar, com a tecnologia muito mais presente na vida dos estudantes, promovendo a inclusão digital e abrindo novas ferramentas de aprendizado”, comemorou.

 

PROVAS EM FORMATO DIGITAL
Na EMEF Theodoro Bogen, que atende 515 alunos do 1º ao 9º ano, os estudantes estão completamente imersos na realidade digital. Provas e simulados estão sendo realizados com os Chromebooks. Na tarde da última terça-feira (5), alunos do 7º ano resolviam contas de matemática no papel e assinalavam a alternativa correta na plataforma desenvolvida no computador, para a realização das provas.

Inclusão Digital: Escola de Canoas aposta na tecnologia para chamar a atenção dos alunos

Para Douglas, diretor da instituição, além da economia com folhas de papel, toner, a possibilidade de recebimento da nota ao aluno imediatamente após a conclusão de uma avaliação são alguns dos benefícios deste processo de inclusão digital. “A aplicação de avaliações utilizando os computadores oferece um resultado diagnóstico mais preciso. Eles concluem as tarefas e, no mesmo instante, já tem um feedback do professor ou já sabem qual a pontuação que conseguiram alcançar. Assim, conseguimos identificar precisamente qual a dificuldade daquela turma e retomar o conteúdo até que ele seja compreendido, nivelando todos os alunos. Para os professores é um avanço, pois poupa tempo, imprimindo e corrigindo as avaliações”, frisou.

TABLETS COMO FERRAMENTAS DE ALFABETIZAÇÃO
Utilizado como recurso para estimular os alunos no desenvolvimento das habilidades cognitivas e artísticas, os 58 tablets da EMEF Theodoro Bogen estão auxiliando os alunos do 1º ao 3º ano na alfabetização.

“Os tablets em sala de aula favorecem o processo de alfabetização, principalmente porque essas crianças ficaram em ensino híbrido durante muito tempo e muitos chegaram sem conhecer letras, números e com dificuldades em juntar as palavras. Os equipamentos fazem os olhinhos deles brilharem, eles aprendem jogando”, destacou a professora do 2º ano, Isabel Schimitz.

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Auxiliando o coleguinha que estava com mais dificuldade em mexer no tablet, o pequeno Lorenzo Mauer, de 7 anos, estava animado com o equipamento. “Eu adoro jogar com as letrinhas e com o meu amigo. A gente tem que colocar as letras nas caixinhas. Aparece a abelha, a gente precisa colocar o A na caixinha”, comemorou.

Escritório de Comunicação PMC