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Mais de 100 imigrantes são atendidos na ação “Canoas, a cidade que acolhe todos”

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Foto: Divulgação

A Coordenadoria de Igualdade Racial, Povos Originários e Imigrantes realizou, nesta sexta-feira (30), um mutirão de atendimentos para imigrantes, no bairro Guajuviras. Durante a ação “Canoas, a cidade que acolhe todos”, foi possível realizar documentação migratória através da Organização Internacional para as Migrações (OIM), da Organização das Nações Unidas (ONU).

A venezuelana Loantriz Rivero, que está há seis anos no Brasil e cinco em Canoas, foi uma das participantes. “Eu vim aqui para usar os serviços da OIM sobre a documentação e também para usar o CadÚnico e fazer a atualização do cadastro”, afirmou.

A secretária especial da Coordenadoria de Igualdade Racial, Povos Originários e Imigrantes, Ednea Paim, salientou que Canoas é uma cidade que acolhe a todos. “Temos feito esse movimento em vários bairros, para que os imigrantes possam fazer documentação, buscar uma oportunidade de emprego e utilizar serviços nas mais diversas áreas”, salientou.

O integrante da Associação de Angolanos e Amigos do Rio Grande do Sul, Narrador Kanhanga, que está no Brasil desde 2005, esteve na ação e destacou a importância das políticas públicas para imigrantes. “Elas estão sendo construídas conforme a necessidade, conforme a demanda. Hoje, o Brasil está aprendendo a construir políticas públicas. Não é algo que se constrói de um dia para o outro, e nós estamos aqui para ajudar nessa construção”, ressaltou.

A Associação Adventista para o Desenvolvimento, Recursos e Assistência (ADRA) realizou cadastros na Plataforma Connect e ofertou vagas de emprego. O RH do Viezzer Supermercados e da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) também fizeram cadastros para o banco de oportunidades e recrutamento para oportunidades disponíveis. Foram oferecidos diversos serviços, como atendimento do CRAS Móvel, do Centro de Acesso a Direitos (CAD) e da saúde, além de distribuição de roupas e divulgação de cursos pelo Movimento Ação por Canoas (Maca), assim como orientações e apoio às mulheres vítimas de violência pelo Centro de Referência a Mulher (CRM) Patrícia Esber.

Escritório de Comunicação - Ecom