Nesta semana teve início a instalação das esteiras de catação na Usina de Reciclagem de Resíduos da Construção Civil (RCC), no Parque Industrial Jorge Lanner. O maquinário complementa a logística da Usina, trazendo maior qualidade ao material produzido, bem como otimizando o trabalho dos funcionários envolvidos no processo.
Desde agosto, após implantação da peneira e do britador na Usina, já foram beneficiados 6.492 m³ de material de resíduos da construção civil para uso em obras públicas.
Como funciona
Após receber a carga diária de diversos caminhões com descartes depositados nos Ecopontos e PEVS do município, o material é separado em três classes. Na classe A estão os reutilizáveis na construção civil, como blocos, concreto, argamassa, terra e areia. A classe B é constituída de recicláveis do tipo plástico, papelão, ferro, vidro e madeira. A classe C é composta por materiais não recicláveis, como lixo orgânico e amianto.
Após a classificação, os materiais das classes A e B passam pela esteira de catação para separação. Destes, os classe A seguem para a britagem e peneiramento, que separa o conteúdo em quatro tamanhos diferentes (granulometrias). O material gerado é reutilizado como matéria prima na construção civil como, por exemplo, preparo de concreto, argamassa, areia, pedra e brita. Materiais classe B, como papel, papelão e plástico, são comercializados e os recursos destinados ao Fundo Municipal de Limpeza Urbana. A madeira é pré-triturada e transformada em cavaco para uso na agricultura, produção de energia, compostagem e outros fins. Já os da classe C são direcionados a aterros específicos, devido a não existirem tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem e recuperação.
Usina de Reciclagem de RCC
Construída em 21 hectares do Parque Industrial Jorge Lanner, no bairro Niterói, a Usina conta atualmente com cerca de 90 funcionários e recebe uma média de 80 caminhões/dia. Quando estiver 100% pronta, será a maior usina de reciclagem da construção civil do Brasil, operando com 130 funcionários. O processamento será de aproximadamente 15 mil m³ por mês e a planta terá capacidade de ofertar o serviço a outras cidades do entorno como alternativa à sustentabilidade ambiental e econômica de toda a Região Metropolitana.
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