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Operação do Procon em postos de combustíveis encontra irregularidades e lacra bombas

Fiscalizações aconteceram nessas segunda e terça-feira.
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Foto: Amanda Furtado / PMC

Os postos de combustíveis do município foram fiscalizados em uma operação conjunta nesta semana. Liderada pelo Procon Canoas, a atividade realizada na segunda e terça-feira (dias 11 e 12) teve a participação da Agência Nacional de Petróleo (ANP) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). De um total de nove estabelecimentos fiscalizados, um teve bombas lacradas.

Além disso, os fiscais geraram dois autos de notificação, após notarem que os leitores digitais, indicadores de preço por litro dos combustíveis, nas bombas encontravam-se ilegíveis. O consumidor não conseguia identificar o valor total a ser pago pelo abastecimento. Os empresários terão um prazo para a regularização.

Em um dos postos inclusive, situado na avenida Santos Ferreira, a proprietária do estabelecimento foi conduzida à Delegacia do Consumidor. No local, quatro bombas medidoras forneciam diesel em quantidade inferior àquela apontada nos equipamentos. Os fiscais constataram que eram entregues 750ml a menos a cada 20 litros ao consumidor no instante do abastecimento. 

Importância da denúncia

A fiscal do Procon de Canoas, Jéssica Murliki, destaca a importância do consumidor informar o maior número de detalhes possíveis no momento da denúncia. “É importante fazer um relato sobre a reclamação e informar corretamente endereço completo e nome do local. As pessoas precisam ser mais especificas e denunciar sempre os lugares para agirmos de modo certeiro”, afirma.

Avaliações

O fiscal da ANP, Ernani Guntzel, explica de que modo é testada a qualidade do combustível por meio da agência, enquanto os fiscais do Inmetro checam se a quantidade correta está sendo entregue. “Verificamos aquilo que o consumidor mais reclama, da qualidade e da quantidade. Estamos fazendo aferições de todas as bombas com o Inmetro para ver se estão fornecendo o que está mostrada no visor. Enquanto isso, também estamos testando a qualidade para ver se o combustível que ele está recebendo e pagando possui as características necessárias”, descreve.

Texto: Fábio Radke
Edição: Sibeli Fagundes

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