Com a intensificação dos trabalhos de recuperação do Parque Getúlio Vargas (Capão do Corvo), a Secretaria do Meio Ambiente prevê reabrir o espaço de forma definitiva em até 30 dias. O Parque foi um dos locais mais afetados pelo forte temporal de agosto. Os estragos foram causados, principalmente, pelas árvores de grande porte que caíram – a maioria nativas e até centenárias.
O prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, esteve no local acompanhando o trabalho. “O nosso Capão do Corvo é um parque muito querido para os canoenses. Por isso, as nossas equipes vêm trabalhando muito para reparar os estragos provocados pela microexplosão e garantir que a população possa desfrutá-lo, novamente, com a devida segurança”, ressaltou.
500 novas mudas de grande porte
A previsão da SMMA é de plantar mais de 500 novas mudas de grande porte já em um curto espaço de tempo. Serão plantadas espécies como: figueiras, corticeiras do banhado, jabuticabas, ipês, bacuparis, cerejeiras e outras árvores frutíferas regionais para alimentar os pássaros. Todas as espécies já estão sendo plantadas na fase adulta e com um porte mais elevado, para causar um impacto visual e garantir frutos para os pássaros.
O secretário do Meio Ambiente, Paulo Ritter, comentou sobre o trabalho realizado no local. “Estamos trabalhando intensamente para a recuperação completa do parque, rede elétrica, plantio de árvores, restituição das quadras de esporte e pistas de caminhada. Com essas ações pontuais e a conclusão da limpeza bruta, devemos reabrir o parque para a população em até 30 dias”, destacou.
A Secretaria do Meio Ambiente segue trabalhando, junto aos órgãos ambientais, para promover um replantio no local, a curto e longo prazo, e garantir que a população possa voltar a aproveitar o parque com a devida segurança.
MiniZoo deve seguir fechado por mais tempo
Por conta dos grandes estragos causados no Zoológico Municipal (MiniZoo), principalmente nos recintos dos animais e no ambulatório, o local deverá permanecer fechado para visitação do público por mais tempo. Para garantir a recuperação completa do espaço e a segurança dos animais, funcionários e visitantes, é necessária a captação de recursos através de compensações ambientais.
“Para a restauração completa precisamos da captação de recursos. Já conseguimos R$ 450 mil junto ao Conselho Municipal do Meio Ambiente, além de outras compensatórias ambientais. Com isso, produzimos alguns viveiros novos. Como estamos no início da primavera, muitos novos filhotes chegam ao Zoo, mesmo que em abrigos mais improvisados, garantimos a segurança de todos os animais”, completou o secretário Ritter.