Em uma semana, a campanha de vacinação contra a poliomielite e sarampo imunizou mais de 2 mil pessoas em Canoas, de acordo com balanço parcial divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS). A campanha, que começou no dia 6 e segue até dia 31 de agosto, tem a meta de imunizar 18.229 crianças com idade entre um e cinco anos.
De acordo com os dados da Saúde, cerca de 12,63% das vacinas contra o sarampo tinham sido aplicadas nos cinco primeiros dias da campanha. A Saúde alerta sobre a importância da imunização, porque, mesmo que a cidade não tenha nenhum caso positivo de sarampo, o país passa por um período de reinserção das doenças, por conta da baixa cobertura vacinal.
Para melhorar o alcance da vacinação, neste sábado (18) será realizado o “Dia D”, com vacinação disponível em todas as unidades de saúde de Canoas, das 8h às 17h. O objetivo é que pais que não têm tempo durante a semana possam levar seus filhos no sábado para a vacinação. A dose aplicada durante a campanha é a tríplice viral, que engloba a prevenção do sarampo, caxumba e rubéola. Além dela, as crianças estão recebendo um reforço contra a paralisia infantil.
Quem deve tomar
A primeira dose da vacina contra poliomielite e sarampo deve ser tomada aos 2 meses. Dos 29 aos 49, a dose é única. A partir dos 50 anos, o Ministério da Saúde considera que a pessoa já foi exposta ao vírus. Se você tem dúvida se está imunizado ou não, os especialistas indicam tomar de novo. Grávidas e pacientes imunodeprimidos não podem tomar.
Sobre o Sarampo
O sarampo é uma doença infecciosa causada pelo Morbili vírus e transmitida por meio da tosse ou de espirros de pessoas contaminadas. Os principais sintomas são febre, tosse e manchas pelo corpo. A vacinação é a melhor maneira de proteger seu filho contra a doença. A vacina tríplice viral – que protege contra sarampo, caxumba e rubéola – é oferecida gratuitamente pelo SUS, em esquema de dose única, a partir dos 12 meses de idade.
O alto risco para retorno da poliomielite também preocupa. Por recomendação do Ministério Público Federal, os municípios precisam adotar as medidas necessárias para garantir o aumento da vacinação contra a doença. Conforme levantamento divulgado na última semana, a maioria das cidades brasileiras têm menos de 50% das crianças protegidas contra a pólio.
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