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Procon Canoas notifica postos de combustíveis para esclarecimentos sobre aumento de preços

Procon Canoas notifica postos sobre aumento dos preços de combustíveis
Estabelecimentos têm dez dias para apresentarem documentações que justifiquem a medida
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Foto: Divulgação

Para atender às diversas reclamações sobre o aumento do preço da gasolina, o Procon Canoas tem atuado diariamente na fiscalização dos postos de combustíveis do município para pedir esclarecimentos, já que o valor não está de acordo com o praticado pela Petrobras. Atualmente, a cidade tem 70 postos ativos na lista da Agência Nacional do Petróleo (ANP), sendo que 50 receberam a notificação das equipes e 20 fazem parte das mesmas redes.

Ainda que estejam sob a lei da livre concorrência, a recomendação do Procon é para que os postos retornem seus preços aos praticados anteriormente, tendo como base a Lei Federal nº 8.078/1990, que diz ser vedado ao fornecedor, dentre outras práticas, elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços. O aumento arbitrário de lucros é infração prevista na Lei Federal nº 12529/2011.

Segundo o diretor do Procon Canoas, Vladimir Lucena da Silva, apesar de a legislação garantir que a prática de preços deve ser livre e regulada por oferta e procura, causa estranheza que todos os postos adotem uma medida de aumento para recuperação de caixa, alegando estariam com uma margem muito baixa. “Entendemos a exigência de ação para este aumento sem aparente motivo, mas devemos nos pautar na lei. Já reunimos os Procons da Região Metropolitana para debatermos ação conjunta, e muitos tomaram como base as notificações de Canoas por serem completas e bem embasadas. Nosso trabalho é tido como referência inclusive no Estado pela capacidade de ação e defesa de todos os interesses dos cidadãos”, ressaltou.

Após receberem a notificação, os postos têm dez dias para entregarem as documentações solicitadas. Com as respostas, o Procon formulará o entendimento sobre o aumento. Caso seja injustificado, serão aplicadas as penas previstas em lei.

O Procon Canoas reitera que está à disposição para esclarecimentos sobre as ações de fiscalização e as limitações de atuação do órgão. “É importante destacar que, nas alegações sobre formação de cartel por parte dos postos, o que seria crime, cabe ao Procon remeter denúncia aos órgãos de investigação como Ministério Público, Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), ANP e INMETRO”, enfatizou o diretor do Procon Canoas.

Assessoria de Comunicação