Ao perceber que as crianças da turma do Jardim II já estavam conseguindo entender e reconhecer as letras soltas, a professora Márcia Tavares, da EMEI Vó Corina, desenvolveu um projeto para reforçar a alfabetização. No jogo, que consiste em um trabalho de consciência fonológica, elas identificam a quantidade de sílabas e montam as palavras com o conhecimento que já possuem dos sons das vogais.
“Eu propus essa atividade para que elas possam juntar e visualizar os fonemas e depois montar as palavras. É um projeto desenvolvido com ludicidade e muita atenção, o que ajuda as crianças a entenderem que as palavras são formadas por sílabas e colocar em prática tudo que elas veem no primeiro momento da alfabetização”, explica a professora.
De acordo com Márcia, o trabalho só é possível devido ao interesse da turma, formada por crianças de cinco anos, que se mostram muito engajadas e com vontade de aprender. “Eu sempre digo que tenho uma turma muito atípica, com crianças que têm muito interesse em descobrir e ver coisas novas. Algo que eu falo muito para eles é que o objetivo não é acertar, mas aprender, sempre respeitando os limites de cada um”, completa.
A coordenadora da Pré-Escola do Programa Pacto pela Alfabetização, Raquel Xavier da Rocha, destaca a importância do trabalho. “Nessa idade, ter esse contato com as letras e as palavras é algo muito bom para as crianças. Assim, elas têm mais aprendizado, podendo ver, tocar e sentir cada letra, de forma lúdica. Dentro do projeto de alfabetização, nós trazemos materiais e incentivos para as professoras, mas, no final, são elas que fazem o trabalho acontecer, dentro de cada realidade”, ressalta.
Reforço da alfabetização é fundamental
Com uma metodologia baseada em evidências, o programa Pacto pela Alfabetização garante o aprimoramento da leitura e a consolidação da alfabetização, além de recuperar as perdas de aprendizagem causadas pela pandemia. Além do trabalho em sala de aula, os pais e responsáveis têm papel fundamental no complemento do processo de alfabetização. “É muito importante que as crianças tenham uma sequência do que vem na escola, com os familiares estimulando esse contato com as palavras e as letras de forma lúdica, quando for servir algum alimento ou comprar algo no mercado, fazendo com que criem essa associação entre som, imagem e texto”, afirma Raquel.
Texto: Gabriel Amaral – PMC Edição: Carina Jung – PMC
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