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Rede de enfrentamento à mulher vitima de violência de Canoas realiza primeira reunião presencial

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Foto: Divulgação

Aumento da violência doméstica, perda de renda, desemprego e intensificação do trabalho são alguns dos efeitos que a atual conjuntura e a pandemia da Covid-19 trouxeram para a vida das mulheres. Desde 2009 a rede tem se organizado para discutir as políticas públicas para o gênero com ações efetivas, principalmente, no combate à violência.

 

Juntamente às Promotoras Legais Populares, o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, através da sua presidente Ana Mossatte tem se mobilizado contra o feminicídio, apoiando a campanha do Levante Feminista Contra o Feminicídio que tem como mote o tema: “Nem Pense em Me Matar”. A Secretária Especial da Coordenadoria de Mulheres da Prefeitura de Canoas, Vani Piovesan alerta, “precisamos unir forças, somar esforços, para que a rede esteja pronta e preparada para receber a mulher, principalmente a que está em situação de violência. Temos que alinhar toda a rede de atendimento a mulher, por isso da importância do diálogo, afinal a nossa prioridade é a proteção dos direitos da mulher”.

A Coordenadora da Casa Abrigo, Dra. Letícia Lemos da Silva acha fundamental as reuniões de forma presencial e alerta que a rede precisa aproveitar esses momentos para resolução de casos, “podemos levantar as questões individuais que os casos exigem de cada parte da rede, e que possamos juntos solucionar de forma mais efetiva casos graves de violência”, justificou.

Telassim Lewandowksi, coordenadora do Centro de Referência salienta que precisamos ser mais firmes na resolução de casos, lembra que o Centro de Referência para Mulheres Vítimas de Violência é a porta de entrada da rede de enfrentamento à violência, “nosso serviço acolhe, orienta e fortalece as mulheres para encorajá-las a procurar seus direitos para sair dessa situação de violência” reafirmou.

A pandemia provocou um aumento efetivo de casos de brutalidades, seja pela convivência isolada com agressores, seja pela queda de renda que afeta o país, aumentando a agressividade de um modo geral. O papel da Rede de enfrentamento à mulher vítima de violência é essencial e fundamental para a vida dessas mulheres.

A Patrulha Maria da Penha, através dos Soldados Scherer e Sartori, se colocaram à disposição e lembram que a Policia Militar realiza visitas periódicas a cada 15 dias à mulheres que possuam medida protetiva de urgência em vigência e estão em risco de vida.

Participaram do encontro representantes da Patrulha Maria da Penha, Casa Abrigo, Coordenadoria de Mulheres de Canoas e de Nova Santa Rita, os serviços da Uniritter e Unilassalle de acompanhamento jurídico e psicológico e o Conselho Tutelar.

Escritório de Comunicação - PMC