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Resgate de égua no Centro de Canoas reforça cuidados com animais

Natalina é um dos 16 equinos que foram resgatados pelo CBEA neste ano
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Foto: Jhennifer Machado

O Centro de Bem-Estar Animal (CBEA) de Canoas agiu com rapidez e está recuperando uma égua que foi abandonada com saúde debilitada no Centro de Canoas, no dia de Natal. Batizada de Natalina, ela foi encontrada na rua Pedro Weingartner, no Centro da cidade.

Só em 2018, foram realizados 16 resgates de equinos na cidade. “Todos vieram muito debilitados pelo histórico de maus-tratos. A maioria dos carroceiros que utilizam os animais como veículos, aproveitam o animal até a sua exaustão e, em seguida, o abandonam”, comenta a diretora do CBEA, Mari Celeste Cancelli dos Santos.

Mari ainda ressalta que todos os cavalos, exceto a Natalina, foram adotados ou já possuem um adotante. “Possuímos ainda cinco cavalos no CBEA e quatro já estão destinados a um novo lar. A Natalina irá para a adoção assim que recuperada”, completa.

Os interessados em adotar cavalos passam por uma entrevista e devem comprovar residência em Canoas. Já o destino do animal deve ser para um sítio ou um local com amplo espaço. Os animais são chipados e o CBEA mantém uma fiscalização posterior para evitar que eles voltem às ruas.

Natalina está em recuperação, sendo medicada e alimentada. Além disso, ainda recebe muito carinho de toda a equipe do CBEA. Ao chegar no Centro, ela foi imediatamente examinada pela veterinária Michele Albornoz Pessoa, que realizou procedimentos de emergência e a medicou. “Ela chegou muito debilitada, não conseguia parar em pé. Então, realizamos o procedimento padrão, tratamos os ferimentos que, provavelmente, são consequência das chicotadas, realizamos os primeiros exames e a alimentamos”, explica a veterinária.

Augusto Almond, tratador do CBEA, afirma que já tem um carinho especial pela Natalina: “Ela veio com uma cara muito triste, agora já está alegre com nosso carinho e tratamento”. Natalina recebe alimentação seis vezes ao dia e permanece em um local com sombra, água e grama. Pela noite, é recolhida em uma baia individual. O Centro conta, atualmente, com sete tratadores, quatro veterinários, seis estagiários de veterinária, um diretor de vigilância ambiental, dois fiscais de maus-tratos, além da equipe administrativa, o que garante a eficiência nos procedimentos e atendimento aos animais.

Assessoria de Comunicação