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Secretaria Extraordinária dos Direitos dos Animais vai reorganizar atendimento

Descontrole diagnosticado no atendimento afetou setor clínico e cirúrgico.
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Foto: Tony Capellão

Animais de famílias em situação de vulnerabilidade social: esta deveria ser a prioridade no atendimento prestado pela Secretaria Extraordinária dos Direitos dos Animais. Entretanto, não foi este o cenário encontrado quando a nova gestão iniciou os trabalhos no início de janeiro. Muito pelo contrário: após o diagnóstico realizado pelos novos secretários, constatou-se que a sede na avenida do Boqueirão não tinha critérios definidos para o atendimento. Não era solicitada comprovação de baixa renda dos tutores por meio do Cadastro Único, o que sobrecarregava o serviço e fazia com que pessoas que realmente precisam da gratuidade acabassem não conseguindo a assistência para seus animais.

“Identificamos um problema grave no setor de recepção: havia um total descontrole de atendimentos, ausência absoluta de fluxo e regras de procedimento. Também não encontramos nenhum servidor disponível para atender a população”, disse o secretário da SEDA, Gabriel Gonçalves. “A desorganização que encontramos no atendimento, sem exigência de que a pessoa estivesse no Cadastro Único, vinha afetando diretamente a área de atendimento clínico e cirúrgico”. Porém, nenhum animal em estado grave teve atendimento negado nas últimas duas semanas, esclarece o secretário. 

As mudanças já começaram: para que seus pets tenham direito ao atendimento veterinário gratuito, passa a ser exigida a apresentação do Cadastro Único como comprovante de baixa renda pelos tutores. Aqueles que ainda não possuem CadÚnico serão orientados pelos funcionários da SEDA e da Fundação Municipal de Saúde de Canoas a irem aos CRAS para realização do cadastro.

A desorganização no atendimento não foi o único obstáculo diagnosticado pela nova gestão da pasta. Além da falta de assistência clínica adequada, foram encontrados cavalos sem receber alfafa há 3 meses, inexistência de controle efetivo sobre o número de animais atendidos e submetidos a cirurgias – por conta de fichas de atendimento sem numeração e sem data, impedindo a identificação do mês e ano da realização dos procedimentos -, fossas entupidas e completo descaso com as fichas de atendimentos dos animais albergados no local, entre outros problemas.

Escritório de Comunicação - PMC

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