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Seminário de Autismo emociona e discute caminhos inclusivos na rede de ensino de Canoas

Público se emocionou com os convidados desta edição do seminário
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Foto: Bruna Ourique / PMC

Um evento para sensibilizar e tratar o autismo com toda a atenção que o tema merece. Essa foi a proposta do IV Seminário de Autismo, promovido pela Secretaria Municipal da Educação (SME) na noite de quarta-feira (16), com o tema “Superando desafios, explorando possibilidades e construindo caminhos inclusivos”. Os convidados da programação atingiram esse objetivo, desde cedo, a partir dos primeiros acordes e notas musicais da apresentação dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) da EMEF Paulo Freire. Emanuel dos Santos, de 13 anos e aluno da 8ª série, com um pandeiro em mãos, e posteriormente, Yuri Rosa, de 9 anos e no 4º ano, com violino, subiram ao palco, emocionaram e receberam todo reconhecimento do público presente no SESC Canoas.

A secretária da SME, Beth Colombo, destacou que essa é a quarta edição desse evento promovido pela SME no município. “O seminário propicia que tenhamos um momento de reflexão, de estudo, de aprendizado em relação à inclusão como um todo, especialmente no caso, hoje, do autismo. Nós todos temos a preocupação de como vamos acolher, conviver e fazer com que nossa rede de ensino seja uma rede que apoie e esteja preparada para receber estudantes com autismo. Nossas escolas têm esse compromisso de acolher e de dizer sim, é possível conviver e aprender com eles. A cada dia, descobrimos modos, formas, técnicas e estudos diferentes para darmos o nosso melhor”, disse a secretária Beth.

O público ainda acompanhou a palestra da mãe atípica e jornalista Isabel Ferrari e o relato do jovem autista Matheus Mendes, de 22 anos, que é considerado um case de superação e inspiração. “Sempre tenho dito que informação é poder, sem ela não conseguimos fazer nada. Então, quando a gente tem as informações sobre um assunto, como autismo, por exemplo, temos o poder de mudar a situação atual e espalhar esses conhecimentos para fazer com que a situação dos neurodivergentes em geral, não apenas os autistas, mude para uma forma positiva”, disse. Matheus acredita ainda que, pelo fato de ter sido aluno da rede e colaborador de escola, consegue contribuir significativamente com essas discussões.

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