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Serviço de Informação à Mulher é lançado no Guajuviras

Serviço de Informação à Mulher é lançado no Guajuviras
Projeto visa atender mulheres que estão passando por alguma situação de violação de direitos
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Foto: Derli Colomo Jr

As mulheres de Canoas contam com mais uma ferramenta na promoção de seus direitos. Foi lançado na sexta-feira (29), no bairro Guajuviras, o Serviço de Informação à Mulher (SIM), que tem o objetivo de orientar e dar suporte às mulheres, em diferentes situações.

O SIM funcionará no Centro de Produção da Economia Solidária e será realizado pelas Promotoras Legais Populares (PLPs), que são capacitadas para orientar e acompanhar outras mulheres que estão passando por alguma situação de violação de direitos. A iniciativa é uma parceria entre a ONG Themis – Gênero, Justiça e Direitos Humanos e o curso de extensão do mestrado em Direitos Humanos, da Escola de Direito da UniRitter, coordenado pela professora Carmen Hein Campos. O projeto recebe apoio da Prefeitura de Canoas, através da Diretoria de Política para as Mulheres.

“As PLPs são lideranças comunitárias capacitadas para orientar mulheres na busca pelos seus direitos. Agora, elas poderão fazer esse atendimento no SIM, orientando, principalmente, no acesso à justiça e na Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica de Canoas”, explica Carmen Campos.

De acordo com a assessora jurídica da Themis, Domenique Assis Goulart, a ONG trabalha há 26 anos na defensa e na promoção dos direitos das mulheres. “Em Canoas, este é o primeiro SIM, que é um projeto muito importante para a rede de acolhimento da mulher e de enfrentamento à violência doméstica. São mulheres empoderadas que fazem um trabalho direto com a comunidade, de atendimento, acolhimento e atenção com outras mulheres”, afirma.

A professora Silvia Lopez Safi, da Faculdade de Direito da Universidade Americana de Assunção, no Paraguai, está em Canoas para conhecer o projeto e afirma que o grande diferencial dele é que “as mulheres são empoderadas para ajudar outras mulheres, ou seja, elas mesmas são protagonistas e não precisam esperar pela iniciativa do poder público ou de outras instituições. Quero levar o projeto para Assunção para que a luta contra a violência doméstica ganhe cada vez mais vozes e força”.

Assessoria de Comunicação