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Sindicatos rejeitam proposta final do Município

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Foto: Laira Souza/HU

Nesta segunda-feira, 14 de fevereiro, ocorreu a quarta reunião, por videoconferência, entre o Município de Canoas e os sindicatos da área da saúde, para tratar das rescisões dos ex-funcionários do Gamp. A sessão foi coordenada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT-4) e teve como objetivo ouvir as categorias sobre a proposta final apresentada pela Prefeitura, protocolada no TRT-4 na sexta-feira, 11 de fevereiro. A mediação terminou sem acordo uma vez que os representantes sindicais se mantiveram inflexíveis – considerando insuficiente o esforço do Município em reduzir as parcelas de 28 para 24 meses – mesmo sem realizar assembleias com suas categorias. A redução das parcelas representa o pagamento total da rescisão para 74% dos ex-colaboradores em até 10 meses, o que equivale a 2078 profissionais, de um total de 2791.

Eles também são contrários à quitação específica das verbas rescisórias ainda que o Munícipio tenha se disponibilizado em apresentar todos os cálculos, para a verificação dos sindicatos e dos trabalhadores, antes de realizar qualquer pagamento.

O juiz auxiliar da vice-presidência do TRT -4, Rodrigo Trindade, sugeriu às partes que se mantenha a proposição do Município, de que os pagamentos das verbas rescisórias sejam considerados como de quitação individual sobre a rubrica, conforme o último cronograma apresentado. Dispôs ainda que, em eventuais demandas individuais, sejam avaliadas as extensões das quitações. Com isso, mantém-se preservada a proposta do Executivo Municipal.

“Tudo o que nos comprometemos a fazer, até o momento, cumprimos. E a proposta final também segue esta lógica de responsabilidade e do que é possível, considerando as limitações do Município”, explica o presidente da Comissão de Transição, César Palma.

 

Escritório de Comunicação - PMC