Técnicos dos hospitais Sírio-Libanês, de São Paulo, e Moinhos de Vento, de Porto Alegre, apresentaram à Câmara de Vereadores de Canoas, nesta quinta-feira (10), resultados dos quatro primeiros meses da consultoria realizada na saúde pública do município, através do programa Proadi-SUS. Juntos do secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, eles mostraram os balanços, alternativas e primeiros resultados obtidos pela força-tarefa que busca aprimorar a gestão e qualificar os atendimentos nos Hospitais Universitário e de Pronto Socorro, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rio Branco e em quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).
A equipe de profissionais trouxe ao Legislativo estudos aprofundados sobre melhorias a serem feitas na gestão assistencial, técnica e administrativa das casas de saúde. Os frutos da consultoria, que deve prosseguir por mais quatro meses, irão nortear as ações da Prefeitura de Canoas na busca pela melhora nos atendimentos à população. “Estamos colocando em prática quase a totalidade das orientações apontadas pela equipe de consultoria. Aquelas que não estão sendo efetivadas agora, serão depois. É um trabalho que já está trazendo transformações para a realidade de quem precisa dos atendimentos”, afirma Fernando Ritter.
Dentre as observações feitas pelos técnicos, foram identificadas necessidades de elevar as taxas de ocupação dos hospitais, rever fluxos internos e a remodelação de protocolos de atendimento aos pacientes. “O diagnóstico já está sendo. Esperamos contribuir com a melhora dos hospitais e unidades. A nossa parceria, entre Prefeitura de Canoas e consultoria, trará profundas mudanças para a saúde pública da cidade”, destacou o consultor de relacionamento institucional do Hospital Moinhos de Vento, Luiz Antônio Mattia.
Ainda na quinta-feira (9), técnicos do Hospital Moinhos de Vento apresentaram, no Hospital Universitário, um relatório sobre as oportunidades de melhorias a serem feitas nas áreas de assistência em saúde e de tecnologia, como fruto da consultoria.
Intervenção
Iniciada em 12 de dezembro, a intervenção nos contratos antes administrados pelo Gamp já surte efeitos. Nesse período, foi feita uma grande compra de remédios e materiais médicos para abastecer o estoque. Foram adquiridos mais de 5 mil itens diferentes, que abasteceram os hospitais. A economia na compra de medicamentos chega a cerca de 40%. A alimentação para os pacientes também foi normalizada.
Através do Proadi-SUS, do Ministério da Saúde, os Hospitais Sírio-Libanês e Moinhos de Vento, sem custos ao município, fazem o trabalho que vai nortear a Prefeitura sobre a melhor forma de gestão do HU e do HPS, da UPA Rio Branco e de quatro CAPS.